Terça, 16 de Dezembro de 2025
11°C 22°C
Bento Gonçalves, RS
Publicidade

Relator rejeita exclusão de ciência e tecnologia do arcabouço fiscal

Com decisão, despesas do setor terão que respeitar os limite de gastos

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Brasil
22/08/2023 às 17h00
Relator rejeita exclusão de ciência e tecnologia do arcabouço fiscal
© Lula Marques/ Agência Brasil

Das três exceções que o Senado excluiu do novo teto de gastos previsto no projeto de arcabouço fiscal, dois serão acatados pelo relatório do deputado federal Claudio Cajado (PP-BA). O relator acrescentou que o tema será votado nesta terça-feira (22) no plenário da Câmara dos Deputados.

Segundo o parlamentar, todos os líderes partidários reunidos hojeaceitaram acatar a exclusão do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) das regras impostas pelo arcabouço fiscal.

Como não houve consenso em torno da exclusão das despesas com ciência, tecnologia e inovação das regras do arcabouço fiscal, o relator vai rejeitar essa terceira mudança. Essas três exceções foram introduzidas pelo Senado.

“Eu vou encaminhar o meu relatório pela manutenção do Fundeb e do Fundo Constitucional Distrito Federal fora do conjunto das despesas e as demais alterações do Senado nós vamos opinar pela rejeição”,explicou Cajado, que vinha defendendo a rejeição de todas as mudanças dos senadores.

Inflação

Claudio Cajado disse ainda que não vai acatar a emenda do líder do governo Randolfe Rodrigues (Rede-AP) aprovada no Plenário do Senado. Pela emenda, o governo pode usar uma estimativa de inflação anual para ampliar olimite de gastos ainda na fase de elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). Isso porque o teto de gastos previsto no arcabouço deve ser calculado usando como base a inflação do ano anterior.

Segundo Cajado, esse tema deve ser tratado no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) “principalmente porque a cada ano o governo tem que mandar a LDO e tem que mandar o orçamento. Então, essa não é uma matéria do regime fiscal”.

Novas regras

O teto de gastos aprovado durante o governo de Michel Temer limitou as despesas da União àvariação da inflação do ano anterior, sem levar em consideração o aumento, ou não, da receita do Estado. Ou seja, mesmo com o aumento da arrecadação de impostos, os gastos estavam limitados à variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Agora, a nova regra em tramitação no Legislativo permite o aumento das despesas levando em conta também a variação da receita. A União estará autorizada a aumentar os gastos em até 70% do aumento da receita.

O projeto ainda estabelece metas fiscais para as despesas primárias, com previsão de se chegar a um déficit fiscal zero já em 2024. As despesas primárias são todas as despesas do governo excluídos os gastos com a dívida. A Câmara dos Deputados, na primeira votação, incluiu no projeto a previsão de bloqueio de despesas em caso de descumprimento da meta fiscal proposta.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Bento Gonçalves, RS
21°
Tempo limpo
Mín. 11° Máx. 22°
21° Sensação
3.13 km/h Vento
53% Umidade
100% (1.57mm) Chance chuva
05h21 Nascer do sol
19h21 Pôr do sol
Quarta
24°
Quinta
30° 10°
Sexta
32° 14°
Sábado
32° 15°
Domingo
29° 15°
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,46 +0,84%
Euro
R$ 6,42 +0,91%
Peso Argentino
R$ 0,00 +0,00%
Bitcoin
R$ 507,399,87 +1,92%
Ibovespa
159,635,52 pts -1.75%
Enquete
Nenhuma enquete cadastrada