O secretário municipal da Saúde, Diogo Segabinazzi Siqueira esteve nesta segunda-feira, 11, na Câmara de Vereadores para esclarecer as questões envolvendo o pedido de criação de CPI para investigar o atendimento dos médicos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ele foi sabatinado pelos parlamentares sobre a questão.
Segundo o secretário, os fatos apresentados na gravação feita por uma médica na UPA ocorreram há mais de seis meses e foram esclarecidas e resolvidas. Siqueira revela que a turbulência foi causada por uma briga entre duas médicas que atendiam no local. Além disso, logo após o episódio, os três profissionais envolvidos no caso foram desligados da UPA, sendo substituídos por outros médicos.
Diogo Siqueira destacou aos parlamentares que não há elementos para a criação da CPI, pois o trabalho que vem sendo realizado na unidade é de excelência e a administração municipal está atenta a tudo o que acontece na UPA, buscando a melhoria contínua dos atendimentos disponibilizados à população.
Os vereadores Idasir dos Santos e Elvio de Lima, ambos do MDB, afirmaram que assinaram a CPI, mas estavam dispostos a declinar da assinatura, alegando que o mesmo foi feito no calor da discussão e sem levar em conta o tempo em que o fato tinha ocorrido.
Nesta terça-feira, 12, o presidente Rafael Pasqualotto deve decidir se autoriza ou não a criação da CPI dos Médicos. O vereador Moacir Camerini (PDT) afirma que, caso a Mesa Diretora não autorize a criação da CPI, irá entrar na justiça com um mandado de segurança para garantir que a comissão seja criada.