O golpe do falso apartamento já gerou prejuízos superiores a R$ 200 mil para as vítimas que fizeram o contrato de financiamento do imóvel. Em um dos casos, o mesmo apartamento foi vendido para duas pessoas diferentes. A Polícia Civil apura o caso de estelionato.
De acordo com o delegado substituto da 1° Delegacia de Polícia, Arthur Reguse, 14 pessoas registraram ocorrência policial na delegacia contra Guilherme Vanni Reffatti, acusado de ser o autor do estelionato. Somadas as quantias pagas pelos clientes lesados, a soma ultrapassa R$ 227 mil.
O delegado acredita que mais pessoas podem ter sido lesadas, mas ainda não registraram ocorrência policial na delegacia. Ele revela que Reffatti deve ser intimado para depor até sexta-feira, 1° de fevereiro. Reguse quer entender o que aconteceu e onde foi parar o dinheiro, já que algumas vítimas pagaram o valor para o dono do terreno onde supostamente seria construído o condomínio Ida. O proprietário do terreno também será chamado para prestar depoimento.
Nesta quarta-feira, 30, mais duas vítimas denunciaram que foram lesadas pelo corretor de imóveis. Os clientes pagaram cerca de R$ 13 mil como entrada para o apartamento, mas nunca viram a obra sair do papel.
O delegado Arthur Reguse afirma que, em alguns casos, as pessoas estavam pagando prestações desde o ano de 2015, acreditando que teriam o imóvel dos sonhos no futuro.