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Colocação de câmeras de videomonitoramento ficam de fora da PPP da iluminação

Segundo o secretário Silvio Pasin, problemas de legislação impedem a inclusão das câmeras no projeto e iniciativa não deve sair do papel tão cedo.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Notícias de Bento
15/01/2019 às 10h15 Atualizada em 10/08/2019 às 14h30
Colocação de câmeras de videomonitoramento ficam de fora da PPP da iluminação
Divulgação

O prefeito Guilherme Pasin assinou na tarde desta segunda-feira, 14, durante reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico, no Centro Empresarial, autorização para Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para Parceria Público-Privada (PPP) de Iluminação Pública. Com isso, o Município dá o primeiro passo para a modernização e expansão da rede. Porém, a instalação de pelo menos 100 câmeras de videomonitoramento nas ruas da cidade, que estava previsto na proposta inicial, teve que ser retirada do projeto por motivos de legislação.

De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Silvio Bertolini Pasin, a legislação que rege as questões envolvendo energia não permite que outra proposta alternativa esteja atrelada ao projeto principal. Com isso, a ideia de espalhar mais câmeras pela cidade teve que ser abortada. 

Apesar disso, o secretário garante que a proposta segue sendo muito positiva para as questões de segurança. A proposta consiste na troca de todos os 14 mil pontos de luz, já instalados na cidade e interior, por lâmpadas de LED, com o objetivo de reduzir o consumo de energia e ampliar a luminosidade em pontos ermos. Com isso, também trazendo benefícios para a segurança pública.

Vale lembrar que Bento é pioneira neste tipo de parceria público-privada e vai servir de referência para os demais municípios gaúchos. “Esta é mais uma Parceria Público-Privada, que vem para auxiliar e beneficiar nosso Município e principalmente o cidadão bento-gonçalvense. Mais uma vez, Bento busca inovar, assim como já fez com a PPP da Usina de Resíduos Sólidos, que encontra-se em fase avançada. É com iniciativas como esta que buscamos a resolutividade de questões tão importantes, ressalta o prefeito Guilherme Pasin.

A partir da autorização, as empresas têm 30 dias para realizar a inscrição. Após esse prazo, as empresas inscritas tem 45 dias para entrega do projeto de execução, ou seja, modelagem técnica/econômica, financeira e jurídica, a qual será avaliada por uma comissão mista. Silvio Pasin revelou que pelo menos oito empresas já manifestaram interesse de maneira informal até o momento. Entre elas uma gigante chinesa, que está investindo pesado em energia no Brasil.  “A parceria deverá ser de 25 a 35 anos. A empresa terá 36 meses para realizar a troca dos 14 mil pontos de luz, além disso, o projeto prevê o sistema de telegestão, isto é, a tecnologia garante que o operador da rede saiba a exata localização de cada ponto de luz e receba instantaneamente informações de desempenho e de falhas, como, por exemplo, lâmpadas queimadas. Essa agilidade facilita a manutenção da rede, pois os problemas não dependem apenas de rondas noturnas ou de marcações provisórias”, finalizou Silvio Bertolini Pasin.

 

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