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Poços artesianos levam alento a comunidades do Estado

Quando as equipes de perfuração de poços artesianos da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) chegam a algum...

26/04/2023 às 11h30
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Secom RS
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Poço em Encruzilhada do Maratá tem vazão de 10 mil litros por hora e beneficiará cerca de 40 famílias -Foto: Fernando Dias/Seapi
Poço em Encruzilhada do Maratá tem vazão de 10 mil litros por hora e beneficiará cerca de 40 famílias -Foto: Fernando Dias/Seapi

Quando as equipes de perfuração de poços artesianos da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) chegam a alguma localidade do Estado e encontram água, levam esperança e qualidade de vida às famílias. Foi o que aconteceu nesta semana em Encruzilhada do Maratá, município de Maratá, na região do Vale do Caí. No local, foi aberto um poço de 102 metros de profundidade, com uma vazão de 10 mil litros por hora, que vai beneficiar cerca 40 famílias. A instalação deve ser concluída em até três meses pela prefeitura. Além desse, o município foi contemplado com outro poço, que será perfurado na localidade de Maratá Alto nos próximos dias, beneficiando aproximadamente 20 famílias.

“Nós sempre estávamos sem água aqui no morro. No verão era difícil. Só de noite vinha a água. Se uns usavam demais, não tinha para os outros. A gente espera isso há mais de 25 anos”, contou o agricultor familiar Leonardo Fetzner, proprietário de oito hectares de terra. “Eu doei cerca de 20 metros quadrados para a prefeitura instalar o poço”, contou com alegria. Na propriedade, a família de planta aipim, cana-de-açúcar e milho, além de ter uma floresta de eucalipto e acácia-negra.

Leonardo e familia
A família de agricultores familiares, Leonardo, Marise e Sofia, é uma das beneficiadas pelo poço, em Encruzilhada do Maratá -Foto: Fernando Dias/Seapi

“Foi, foi, foi e agora conseguimos o poço. É uma alegria para nós todos aqui da comunidade. Quando a água jorrou do poço me deu um alívio. A alegria é grande”, disse rindo. “Coisa boa ter água sempre. Nossa água pura, saudável. Agora é outra coisa, a gente sabe que não vai mais faltar água para nada”, completou Marise, esposa de Leonardo, que estava com a filha Sofia, de três anos.

O chefe da equipe de perfuração e auxiliar de Serviços Rurais da Seapi, Nelson Ferri Marques, também comemorou o fato de terem encontrado água. Ele é o responsável por operar a máquina perfuratriz rotopneumática, trabalho que faz desde 1978. “Na minha equipe, tem mais três servidores que estão há anos nessa atividade: o Italino Miranda, o Dorivaldo Vieira e o Luiz Valdeci Vargas Rodrigues. Todos fazemos nosso trabalho direitinho, e eu me sinto feliz quando dá tudo certo, porque deixamos a comunidade com água.”

O titular da Seapi, Giovani Feltes, ressaltou que ações como essa “são estruturantes e garantem a disponibilidade e o acesso à água potável. Uma parceria entre o Estado e os municípios que há anos vem dando resultado e ajudando a mitigar os efeitos da estiagem.”

Segundo o diretor do Departamento de Irrigação e Usos Múltiplos da Água (Dinfra) da Seapi, Jacir Mello, em média, cada equipe da secretaria perfura cerca de 30 poços por ano. “Hoje temos quatro equipes em atuação nos municípios de Dois Irmãos das Missões, Taquaruçu do Sul, Alto Feliz e Maratá. Só neste ano já foram perfurados 26. Desde 2017, foram cerca de 500 poços perfurados com equipamentos próprios.”

O governo do Estado investe aproximadamente R$ 55 mil para perfurar um poço artesiano, de acordo com Mello. “Temos termo de cooperação com as prefeituras e, para esse de hoje, o município de Maratá investiu cerca de R$ 8 mil”, afirmou o diretor do Dinfra. A Seapi também proporciona aos municípios serviços de assessoria técnica do Setor de Geologia e Perfuração de Poços Tubulares na realização dos estudos hidroestruturais para locação dos poços tubulares, além de elaborar as licenças ambientais exigidas.

A prefeita de Maratá, Gisele Schneider, por sua vez, comemorou a conquista e disse que a localidade de Encruzilhada do Maratá fica a cerca de 800 metros acima do nível do mar. “A gente conseguia abastecer a comunidade, mas muito precariamente. A demanda das famílias dessas áreas é antiga, tem mais de 25 anos. Estamos muito contentes de atingir esse objetivo com o apoio do governo do Estado e de conseguir entregar água para essas pessoas.”

Texto: Darlene Silveira/Ascom Seapi
Edição: Camila Cargnelutti/Secom

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