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GAECO começa a ouvir vereadores no caso do Plano Diretor

Quatro parlamentares investigados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual começaram a dar depoimentos nesta sexta-feira, 14.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Marcelo Dargelio
17/12/2018 às 01h39 Atualizada em 10/08/2019 às 14h30
GAECO começa a ouvir vereadores no caso do Plano Diretor
Notícias de Bento

A investigação do Ministério Público para descobrir informações sobre um suposto caso de pagamento de propina para a aprovação de emendas ao Plano Diretor de Bento Gonçalves entrou em uma nova fase. Os quatro vereadores investigados pelo Ministério Público serão ouvidos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em Porto Alegre. O primeiro depoimento foi dado nesta sexta-feira, 14.

A investigação sobre o caso envolvendo o Plano Diretor de Bento Gonçalves segue sendo realizada em sigilo. Não são passadas muitas informações e nem que dia os vereaodres Volnei Cristófoli e Rafael Pasqualotto (ambos do PP), Mrcos Barbosa (PRB) e Moisés Scussel Neto (PSDB). A reportagem apurou que um deles  prestou depoimento em Porto Alegre ainda na sexta-feira, 14. Os demais serão ouvidos nesta semana, provavelmente a partir desta terça-feira, 18.

Segundo o promotor Alécio da Silveira Nogueira, a investigação do suposto caso de compra de emendas ao Plano Diretor corre em duas frentes. Em Bento Gonçalves, a promotoria cível investiga os casos de improbidade. A parte criminal do processo está sob a responsabilidade do GAECO. No mês de junho, uma operação do GAECO sacudiu a Câmara de Vereadores. Os gabinetes dos quatro parlamentares investigados foram revistados pelos policiais. A investigação também esteve na casa dos parlamentares, que tiveram seus celulares apreendidos.

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O promotor Alécio explica que o inquérito na fase criminal está em estágio mais avançado e, por isso, foi acertado que a investigação na área cível irá aguardar a conclusão dos trabalhos do GAECO, que já tem em mãos o resultado da operação realizada em junho. Nogueira explica que a investigação demorou um pouco porque os promotores resolveram esperar passar o período eleitoral, para evitar que o caso fosse utilizado com interesses políticos. Agora, mais uma fase será encerrada, com os depoimentos dos quatro vereadores. 

Provavelmente no início de janeiro, Alécio Nogueira deverá se reunir com os integrantes do GAECO para analisar tudo o que foi apurado. 

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