Além dos 13 centavos de redução da gasolina nas refinarias de segunda a quarta, a Petrobras baixou mais 2 centavos, com o litro ficando em R$ 1,6958. São 55 centavos de queda nas refinarias desde 14 de setembro, quando atingiu o auge de R$ 2,25. Porém, em Bento Gonçalves, o máximo de redução pesquisada no mesmo período foi de R$ 0,25.
A boa notícia é que os preços seguem caindo e, em alguns postos, baixaram mais 10 centavos neste sábado, 17. Um exemplo é o posto Fenavinho, que até a sexta-feira, 16, cobrava R$ 4,859 o litro da gasolina comum e, neste sábado, havia baixado para R$ 4,759 a comum e R$ 4,809 a aditivada. No posto Barça, a gasolina comum está R$ 4,799, enquanto a aditivada é comercializada a R$ 4,839.
Na média geral, o litro da gasolina comum em Bento Gonçalves pode ser encontrada de R$ 4,789 a R$ 4,859. Enquanto isso, a gasolina aditivada custa, em média, de R$ 4,809 a R$ 4,949.
Preço do litro da gasolina poderia baixar mais
Com a escalada dos preços durante o ano, a gasolina vem perdendo mercado para o etanol: no segundo trimestre, as vendas do combustível pela Petrobras caíram 9% em relação ao trimestre anterior, para 433 mil barris por dia. Na comparação com o terceiro trimestre de 2017, a queda é ainda maior: 15,4%, de acordo com balanço divulgado nesta terça pela companhia, que trouxe lucro de R$ 6,6 bilhões.
O resultado, 25 vezes maior do que o do terceiro trimestre de 2017, teve impacto do aumento nas margens de lucro com a venda dos combustíveis durante o período de petróleo e dólar mais caros. A queda nos preços dos combustíveis reduz a pressão sobre a política de preços da estatal, que foi bastante questionada no período que antecedeu a greve dos caminhoneiros, em maio.
Segundo a última pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina para a região de Bento Gonçalves poderia chegar nos postos a R$ 4,709 por litro ainda na semana passada. Porém, o que se vê na realidade são os preços, pelo menos R$ 0,10, acima disso. O valor é apenas 0,3% menor do que o verificado na semana anterior e 1% mais caro do que o vigente na semana em que a Petrobras iniciou o ciclo de queda, no dia 19 de setembro.
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