Os motoristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) cruzaram os braços no início da noite desta segunda-feira, 15, em Bento Gonçalves. Eles reivindicam melhores salários e esperam uma negociação com a empresa terceirizada responsável pelo serviço.
De acordo com os condutores, as dificuldades salariais se arrastam há mais de quatro meses, desde que a empresa Proativa, de Porto Alegre, assumiu a responsabilidade pelos serviços. Os motoristas revelam que foi reduzido o salário deles de comum acordo nos primeiros meses, em tese até que tudo fosse ajustado.
Porém, isso não aconteceu, e os motoristas estão com salários que giram em torno de R$ 1.100 e R$ 1.200, enquanto nos outros municípios o salário base giratória em torno de R$ 1.700.
Além do salário base, os motoristas reivindicam o pagamento de periculosidade e outros direitos que não são pagos desde que a empresa Proativa assim os trabalhos. Os condutores revelam que já foram feitas reunião com representantes da prefeitura, mas, até o momento, nada foi resolvido.
A Secretaria de Saúde informa que o atendimento a população não será prejudicado devido a paralisação dos funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Conforme o Secretário de Saúde, Marlon Pompermayer "estamos trabalhando para que nossa população não seja prejudicada, já entramos em contato com a empresa gestora do contrato, que já está se deslocando para o Município e estamos contatando os condutores. Sem atendimento nosso Munícipe não irá ficar".