A Fundação Nacional de Artes - Funarte lamenta a morte do ator, cantor e apresentador Rolando Boldrin (1936-2022). Nesta quarta-feira (9/11), o país perdeu um apaixonado pela música brasileira. A conexão de Boldrin com a Funarte vem de longa data. Como cantor, participou do disco “ Ao Capitão Furtado - Marvada Viola ” (1987), que fazia parte do “Projeto Almirante”. Também foi tema do programa “ Estúdio F ”, que falou da carreira do divulgador de nossa música “rural”.
Rolando Boldrin nasceu na cidade do interior paulista, São Joaquim da Barra, e já na infância tocava viola. Aos 12 anos teve a sua primeira aventura na música, com a dupla formada com seu irmão,Boy e Formiga, bem-sucedida na rádio da região. Aos 16 anos, foi para São Paulo para seguir o seu sonho na música, mas antes disso foi sapateiro, frentista, carregador, garçom e ajudante de farmacêutico. Seu primeiro disco solo foi lançado em 1974, chamado “O Cantadô”.
Entre o fim da década de 50 e 60, foi ator em diversos teleteatros da TV Tupi, ao lado de nomes como Lima Duarte, Laura Cardoso, entre outros. Em telenovelas, entre as décadas de 60 e 80, atuou em novelas da TV Record, Tupi e Bandeirantes. Também participou de diversos filmes no cinema, e pela atuação em “O Tronco” (1999), recebeu o prêmio de melhor ator coadjuvante no Festival de Brasília.
Por 17 anos foi apresentador do “Sr. Brasil”, programa da TV Cultura que levou para a televisão artistas de todas as regiões do país. Como ator, participou de diversas novelas e filmes, além de também ter apresentado os programas “Som Brasil”, “Empório Brasileiro”, e “Empório Brasil”.
A Funarte se solidariza com a família, amigos e fãs de Rolando Boldrin, que deixa um legado para a cultura em nosso país.