Bento Gonçalves registrou três casos de pessoas infectadas com o vírus Influenza H1N1 nos últimos dias. Dois pacientes estão internados no Hospital Tacchini e um terceiro foi diagnosticado e tratado em São Paulo. Apesar dos casos, a situação é considerada dentro do normal.
De acordo com o coordenador da Vigilância Epidemiológica, José Antônio Rodrigues da Rosa, dos três casos registrados, dois seguem internados e um já foi diagnosticado e tratado. Ele revela que estão internados no Hospital Tacchini uma criança de 3 anos, que tem outros problemas sérios de saúde, e um homem de 29 anos, que não teve outros sintomas, além da gripe. O terceiro caso foi de uma mulher de 40 anos, moradora de Bento Gonçalves, que foi diagnosticada com o vírus H1N1 em uma viagem a São Paulo. Ela foi tratada em um hospital na cidade paulista, porém, o caso é computado como de Bento.
Apesar dos casos registrados, Rosa explica que a incidência é muito menor do que a registrada em 2009, quando houve uma epidemia no Brasil. Basicamente, ele alerta que a população não deve entrar em pânico, mas sim continuar mantendo hábitos que não podem ser ignorados, principalmente por quem está ou esteve gripado nos últimos dias. "As pessoas não levam a gripe tão a sério como outras doenças, tanto que chegam a visitar parentes no hospital estando gripados. Medidas simples, como lavar as mãos, deixar o ambiente ventilado e cobrir a boca e o nariz ao espirrar, já vão ajudar a diminuir o contágio de outras pessoas", garante ele.
Há alguns dias, o Hospital Tacchini passou a distribuir máscaras aos pacientes que aguardam atendimento no Pronto Socorro. “É uma medida simples, porém, essencial para evitar a transmissão de vírus entre as pessoas. Estamos em um período do ano em que as pessoas, em geral, tornam-se mais suscetíveis, podendo ser acometidas por resfriados, gripes e outras doenças respiratórias. Diante disso, a máscara torna-se uma medida protetora e está indicada para pessoas que estão apresentando sintomas respiratórios, como tosse por exemplo”, diz a médica infectologista Nicole Alberti Golin.
Ela orienta as pessoas que evitem ao máximo ir ao Hospital. “Só deve ir ao hospital as pessoas que realmente precisam realizar algum procedimento que não possa ser adiado ou que necessitem acompanhar algum paciente. As visitas devem ser evitadas”, orienta. Sobre a vacina contra Influenza, a médica ressalta ser uma medida de prevenção muito importante e que está disponível nas Unidades de Saúde do município. “É fundamental que as pessoas busquem a proteção que a vacina proporciona contra as formas mais graves da doença" orienta.
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O que é Influenza?
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e também podendo causar pandemias. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos. A doença pode ser causada pelos vírus influenza A, B e C. Estima-se que, em média, as cepas A causem 75% das infecções. O H1N1 é um subtipo do Influenza A.
Quais os sintomas?
A síndrome gripal, que se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga, é a manifestação mais comum. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização. As crianças com idade entre um e cinco anos são as principais fontes de transmissão dos vírus na família e na comunidade, sendo que podem eliminar os vírus por até três semanas. A vacinação contra é uma das medidas mais efetivas para a prevenção da influenza e suas complicações.
Outras medidas para prevenir gripes e resfriados:
- Lavar as mãos com água e sabão ou, ainda, álcool 70%, principalmente após tossir e espirrar.
- Utilizar lenços descartáveis;
- Deixar o ambiente sempre ventilado;
- Cobrir boca e nariz sempre que espirrar ou tossir;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como garrafas, copos e talheres;
- Evitar contato com pessoa doente, evitando abraços, beijos e apertos de mão;
- Evitar aglomerações em épocas em que o número de casos da doença for alto.