Um grupo de manifestantes se reuniu na tarde deste domingo, 27, em frente ao 6º BCOM para pedir a intervenção militar no Brasil. Para os militantes, a volta ao poder das Forças Armadas é necessária para solucionar o “caos” instalado no País nos últimos anos, com as descobertas de corrupção do recurso público, o crescimento da onda de criminalidade e a baixa qualidade dos serviços públicos.
Milhares de pessoas se reuniram em dois pontos da cidade. Primeiro, os manifestantes foram até a frente do 6º Batalhão de Comunicações (6ºBCOM) para pedir pela intervenção militar. Os militantes utilizaram faixas, cartazes e bandeiras do Brasil para se manifestar contra o governo do presidente Michel Temer e a favor do retorno dos militares ao comando do governo federal. “Quando os militares entraram (no poder em 1964) foram para acabar com a baderna. Quem estava no seu lugar correto estava tranquilo e não era incomodado. Hoje a população está desarmada e só quem pode ter arma é bandido”, disse um dos participantes da manifestação, o aposentado Dalci Maso.
Para Enilde Coutinho, a mídia transformou os militares “em vilões”, pois, segundo ela, todos os manifestantes não estão pedindo a volta da ditadura, mas sim o retorno do regime militar. “Na verdade se os militares entrarem, esse País, com o compromisso que eles têm, voltará a ter a tranquilidade que ele merece, com direito de ir e vir, e educação de qualidade, com tínhamos nos anos 60 e 70”.
Após a manifestação no 6ºBCOM, milhares de pessoas voltaram a ocupar a BR 470, nas proximidades do Posto do Hélio, ponto de encontro eleito pelos manifestantes em Bento Gonçalves. A rodovia foi fechada por algumas horas e os participantes da manifestação entoaram o hino nacional e manifestaram seu apoio à mobilização iniciada pelos caminhoneiros há uma semana.
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Além de Bento Gonçalves, milhares de cidades brasileiras, sendo 20 capitais, realizaram manifestação a favor do retorno dos militares ao poder ou em prol da mobilização dos caminhoneiros. A manifestação na Capital do Vinho foi pacífica e contou com o apoio dos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para o desvio dos veículos por vias alternativas.