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Ginecologista é condenado a 16 anos e 5 meses de prisão por abusar de pacientes

Médico já está recolhido ao presídio. Além da pena, foi fixada indenização de R$ 25 mil para cada uma das nove vítimas.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio
24/06/2022 às 19h51 Atualizada em 27/06/2022 às 14h16
Ginecologista é condenado a 16 anos e 5 meses de prisão por abusar de pacientes
Após a denúncia contra Cairo Barbosa, mais 35 mulheres já tinham denunciado ter sofrido abuso do médico - Fotos: Divulgação

Um médico ginecologista foi condenado a 16 anos e cinco meses de prisao por abusar das pacientes que atendia. Ele foi condenado durante julgamento realizado na noite desta quinta-feira, 23 de junho, na cidade de Canguçu. O réu está preso e não poderá apelar em liberdade.

A sentença foi proferida pela juíza Hélen Fernandes Paiva, titular da 1ª Vara Judicial da Comarca de Canguçu, condenou o médico Cairo Roberto de Ávila Barbosa, de 66 anos, a 16 anos e 5 meses de prisão, em regime fechado, por violação sexual de nove pacientes. Conforme a denúncia do Ministério Público, o médico ginecologista e obstetra praticava os abusos em atendimento de pacientes, algumas grávidas, no seu consultório e  no Hospital de Caridade de Canguçu. A denúncia foi aceita pela justiça em junho do ano passado, ocasião em que foi decretada a prisão preventiva do acusado.

Segundo a juíza, as vítimas "relataram terem a sensação de que o procedimento adotado era, no mínimo, estranho, contudo não tiveram a certeza de que se tratava de um abuso sexual, já que tentaram acreditar no procedimento adotado pelo renomado médico". Na sentença, a magistrada também destaca que após o recebimento da denúncia pela justiça, "centenas de denúncias surgiram após o caso vir à tona, de mulheres de variadas localidades, inclusive de fora do Estado do Rio Grande do Sul, o que afasta a existência de eventual grupo criminoso voltado para tirar dinheiro do réu, como levantado pela defesa pessoal do réu".

"Inviável acatar a tese de que houve consentimento por parte das vítimas, justamente em razão da fraude empregada, que impossibilitava a imediata identificação do abuso sofrido, levando as vítimas a acreditarem, ou esforçarem-se para acreditar, que o que estava acontecendo era normal", relatou a juiza em sua sentença.

Além da pena, foi fixada indenização de R$ 25 mil para cada uma das nove vítimas. O processo tramita em segredo de justiça.

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