Com dificuldades financeiras para manter seu pleno funcionamento por conta dos altos custos, a Associação Integrada de Desenvolvimento do Down (AIDD) está buscando um lugar cedido pela prefeitura para reverter os gastos em investimentos prioritários aos atendimentos. Atualmente a entidade atende 23 crianças, todas de escola regular, porém a associação possui um número significativamente alto de sócios inscritos na lista de espera, e que estão aguardando atendimento por não ter verbas suficientes para atender a todos.
Por conta da falta de verbas, a associação possui um número bastante limitado de atendimentos. Hoje são 60 famílias inscritas, das quais 23 estão recebendo atendimento da AIDD. Além de crianças, a associação trabalha com adultos por meio de oficinas. Com crianças de 0 a 16 anos, a entidade possui um atendimento especializado com profissionais de diversas áreas, atuando também com os pais e com as próprias escolas em prol das crianças com Síndrome de Down.
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De acordo com a presidente da associação, Andreize Mortari, a AIDD está passando por dificuldades por conta do elevado custo para manter os atendimentos, principalmente se tratando de aluguel e de custos do local onde estão atualmente instalados. A entidade almeja conseguir em breve um espaço cedido pela prefeitura para que esse valor gasto seja revertido em prol dos atendimentos aos pacientes. “Solicitamos um espaço cedido pelo município para que possamos fazer esses atendimentos, pois o nosso custo mensal com aluguel e as outras demandas que precisa só para manter a instituição são um custo bastante alto e esse valor podia ser revertido em outros atendimentos”, afirma a presidente.
Dentre os espaços solicitados, a associação citou o Lar das Meninas, localizado no bairro Universitário. “Tínhamos sido informados que o Lar das Meninas estava vazio e a gente veio solicitar um espaço, não todo, mas uma parte para que a gente pudesse se instalar para fazer outros atendimentos e reverter realmente esse valor gasto com aluguel em atendimentos”, explica Andreize Mortari.
Segundo a secretaria de Assistência Social de Bento Gonçalves, Milena Bassani, o município não pode ceder um espaço do Lar das Meninas. “Não podemos mexer com o Lar das Meninas, pois não é do município, pertence ao Rotary Club de Bento Gonçalves”. Apesar disso, Milena afirmou que poderá conversar com a associação para resolver esse problema. A secretaria também afirmou que há um projeto já elaborado pelo poder público para instalar as entidades assistenciais de Bento Gonçalves. Ela afirmou que iria apresentar o projeto com mais detalhes, porém ainda não enviou resposta para a reportagem.