O projeto da Usina de Resíduos Sólidos de Bento Gonçalves dá mais um passo importante nesta terça-feira, 8 de maio. A partir das 8h30min, acontece a reunião do Comitê Gestor das PPP para avaliação e definição da empresa que terá seu projeto escolhido como estrutura do modelo de usina a ser utilizado na Parceria Público-Privada (PPP).
No dia 13 de abril, o Comitê Gestor se reuniu para analisar a documentação das propostas das três empresas habilitadas na fase anterior. Após o encontro, a empresa Planex S/A - Consultoria de Planejamento e Execução, de Belo Horizonte (MG) e o engenheiro químico, Antônio Carlos Malmann, de Lajeado (RS), atenderam aos requisitos necessários e continuaram na disputa. Na terça-feira, 2 de maio, as empresas que permanecem no processo para construção da Usina de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) entregaram o último caderno, referente à modelagem jurídica, para análise e formatação do modelo definitivo do projeto. “Após a entrega das documentações dos candidatos e análise das soluções de cada modelo apresentado em relação às questões econômica, financeiras e os estudos técnicos sobre a infraestrutura da obra e modos de operação, partimos agora para avaliação da parte jurídica. A previsão é de que o edital esteja finalizado em 30 dias para realização de uma audiência pública e posterior lançamento da concorrência pública”, ressalta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Sílvio Bertolini Pasin.
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COMO FUNCIONA A USINA
- O lixo é descarregado pelo caminhão da coleta e colocado em uma esteira que separa os resíduos.
- A esteira possui sensores que conseguem identificar plástico, papel, metal, vidro e lixo orgânico.
- Na usina, após este processo de separação, todo o lixo orgânico cai em plataformas onde passará pelo processo da quebra de moléculas. Posteriormente, o material será transformado em energia.
- O lixo reciclável será destinado aos recicladores do município para ter a destinação correta.
TIPOS DE USINAS
Plasma pirólise: utiliza a técnica de queima do lixo, porém insere uma quantidade menor de ar, o que dispensa menos fumaça ao meio ambiente desde o processo inicial. Os resíduos são transformados em um material cristalizado que pode ser utilizado para fazer gás, combustível e vapor.
Pirólise: também faz a incineração do lixo orgânico, mas com um aquecimento menor que o modelo de plasma. A fumaça que é liberada no ar é em maior quantidade, só que é inodora e não possui fuligem. Os resíduos são transformados em carvão, que pode ser utilizado para fazer calor e gerar energia.
Liquefação: através da água quente, as moléculas de lixo são quebradas. Neste momento, existe uma transição do estado sólido dos resíduos em uma substância líquida. Este processo também não agride o meio ambiente, mas acaba eliminando menos lixo. O conteúdo gerado pela transformação do material também pode ser utilizado para gerar energia.