O medicamento que controla o vírus da imunodeficiência humana adquirida, o HIV, está em falta no Serviço de Atendimento Especializado e Centro de Testagem e Aconselhamento de Bento Gonçalves (SAE/CTA). Portadores do vírus, que lutam todos os dias contra o preconceito e o estigma, também estão enfrentando o desafio de lidar com a falta do medicamento para controlar a doença. Alguns portadores estão há mais de dez dias sem conseguir o medicamento necessário para controlar o vírus HIV.
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O SAE/CTA está há mais de uma semana sem receber o Dolutegravir, medicamento antirretroviral fornecido pelo Ministério da Saúde, remédio fundamental para o controle do vírus. A dose diária do medicamento é essencial para manter controlada a carga viral do vírus no portador. Apenas um dia sem remédio pode significar consequências graves, já que a imunidade do portador baixa consideravelmente. Além disso, a falta do medicamento também pode representar a criação de resistência do vírus no organismo, obrigando o portador a utilizar um medicamento mais forte e com mais efeitos colaterais.
Segundo a coordenadora do SAE/CTA, Adriana Cirolini, não há previsão para a chegada do medicamento na unidade. “Não temos previsão. É para chegar em maio mas não tem data prevista. Esses medicamentos são adquiridos pelo Ministério da Saúde, que envia esses medicamentos, no caso, à Porto Alegre, que distribui para os municípios que tem o serviço. Estamos verificando o medicamento referente à maio”, afirma a coordenadora.
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De acordo com a coordenadora, são 20 portadores que não possuem o remédio. “Estamos tentando achar uma solução, pois não tem previsão, mas não são muitos, é um grupo menor. Estamos tomando providências para achar uma solução para não prejudicar mais ninguém, pois tem pacientes que estão há mais de dez dias sem o medicamento”, ressalta Adriana.
O remédio que controla o vírus HIV é o único em falta na idade de serviço. A solução encontrada pelo SAE/CTA é realizar trocas para que os pacientes não fiquem períodos muito longos sem o medicamento. “Provavelmente vamos fazer trocas. Vamos ter que estudar caso por caso de cada paciente para poder ver qual é a melhor forma”, comenta a coordenadora.
O SAE/CTA, apesar de estar situado em um local próximo a um ponto conhecido de venda de drogas e prostituição, no bairro Juventude, não tem diminuído o número de atendimentos, já que o fluxo de pessoas que necessitam do serviço não mudou consideravelmente. “Pelo local, hoje, a gente sabe que tem algumas situações, mas não está sendo o problema. A medicação é o problema muito pior em relação a essa questão”, afirma Adriana.