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Bento Gonçalves fecha 1º trimestre de 2022 com saldo positivo de empregos

Apesar dos números, mês de março já apresentou mais demissões que admissões nas empresas da cidade.

11/05/2022 às 08h09 Atualizada em 12/05/2022 às 13h53
Por: Marcelo Dargelio
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Setor da Construção Civil é o que mais vem admitindo trabalhadores em Bento Gonçalves - Foto: Divulgação
Setor da Construção Civil é o que mais vem admitindo trabalhadores em Bento Gonçalves - Foto: Divulgação

Ao contrário dos dois primeiros meses do ano, quando Bento Gonçalves registrou saldos positivos de emprego, o município computou em março sua primeira marca negativa de 2022. No terceiro mês do ano, o saldo foi de -83 postos de trabalho. Ainda assim, Bento Gonçalves fechou o primeiro trimestre do ano com saldo positivo de empregos. No período, o município computa no acumulado a geração de 643 postos de trabalho.

Os números fazem parte do novo boletim do Observatório da Economia (OECON), divulgado nesta terça-feira, 10 de maio, e baseado nos dados do Novo Caged. Conforme o colegiado do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG), em todos os segmentos econômicos, com exceção da construção civil (+41), houve retração nas contratações.

O maior tombo foi no setor de serviços, com o fechamento de 78 vagas. O comércio também encerrou março no vermelho: -32. A indústria seguiu a toada e computou saldo de -14. O setor da construção civil foi o único a registrar, de janeiro a março deste ano, saldo positivo de vagas em todos os meses – no aglomerado, são 110.

Para o autor do boletim, o professor Fabiano Larentis, a performance negativa de março encontra razão na sazonalidade de algumas atividades. “Chama a atenção a presença de atividades dentro dos setores com saldos negativos e também positivos, direcionando para uma questão de ordem mais sazonal. Especialmente em serviços, chama a atenção o volume do saldo de serviços de escritório (-169), situação também ocorrida em março de 2021”, destaca o integrante do OECON.

Larentis vê com naturalidade essa disparidade entre as atividades porque elas estão relacionadas a aspectos sazonais. “Verifica-se, mesmo assim, estabilidade no volume de empregos nos primeiros meses de 2022”, considera. No comparativo mensal entre 2020 e 2022, o mês de março deste ano (47,8 mil) fechou com 1,65 mil empregos a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado (46,1 mil). Ao observar a evolução do emprego formal de 2013 a 2022, o estudo aponta um crescimento neste ano de 1,4% em relação a 2021.

Nesse sentido, duas situações se sobressaem. Os dados do setor da construção (3.140) se aproximam do maior valor da série, de 2014 (3.148). Já os serviços, mesmo com a retração de março, alcançaram a melhor performance da série (18.456). A série de dados compila informações desde 2013.

Apesar da queda na geração de empregos em março, números de 2022 são muito positivos

 

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