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Em visita ao Castelo de Pedras Altas, secretária destaca importância da preservação do patrimônio histórico

A secretária da Cultura, Beatriz Araujo, cumpriu agenda na Granja de Pedras Altas, patrimônio tombado pelo Estado que pertenceu a Joaquim Francisco de Assis Brasil e foi adquirido pela família Segat, de Santa Maria.

04/03/2022 às 18h00
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Secom Rio Grande do Sul
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Castelo foi marco histórico da Revolução de 1923, onde houve a assinatura do Pacto de Pedras Altas, encerrando o conflito - Foto: Sylvia Bojunga / Divulgação
Castelo foi marco histórico da Revolução de 1923, onde houve a assinatura do Pacto de Pedras Altas, encerrando o conflito - Foto: Sylvia Bojunga / Divulgação

A secretária da Cultura, Beatriz Araujo, cumpriu agenda na Granja de Pedras Altas, patrimônio tombado pelo Estado que pertenceu a Joaquim Francisco de Assis Brasil e foi adquirido pela família Segat, de Santa Maria.

A visita teve como objetivo analisar a situação do Castelo de Pedras Altas, construção inaugurada em 1912. Os novos proprietários planejam resgatar o valor histórico e patrimonial do castelo.

Para a secretária, as articulações em favor do patrimônio histórico e cultural do RS são decisivas para a conservação da Granja de Pedras Altas, que acreditamos ainda ser possível. "Conforme os registros do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do RS (Iphae), a trajetória pela salvaguarda do conjunto arquitetônico erguido por Assis Brasil no início do século passado para ser a residência de sua família, tombado em 1999, se desenvolve há mais de 30 anos", acrescentou.

Beatriz foi à zona sul do Estado acompanhada do assessor especial de Memória e Patrimônio da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), Eduardo Hahn; pelo diretor do Iphae, Renato Savoldi, e pela museóloga e diretora do Museu Julio de Castilhos, Doris Couto. À equipe da Sedac cabe a avaliação da construção, bem como de seu acervo de bens móveis, no sentido de indicar as intervenções mais urgentes e procedimentos corretos para a conservação do local.

Secretária Beatriz (ao centro), Sovaldi (do Iphae); Doris Couto (do MJC), e Hahn (assessor de Memória e Patrimônio da Sedac)
Secretária Beatriz (ao centro), Sovaldi (do Iphae); Doris Couto (do MJC), e Hahn (assessor de Memória e Patrimônio da Sedac) - Foto: Sylvia Bojunga / Divulgação

Também acompanharam a agenda o prefeito de Pedras Altas, Luiz Alberto Soares Perdomo; o presidente da Câmara de Vereadores, Arildo Madruga Medeiros; a bisneta de Assis Brasil, Lydia Assis Brasil; e membros da família Segat.

Granja e Castelo de Pedras Altas

A Granja de Pedras Altas foi o grande projeto pessoal de Assis Brasil, político, diplomata, produtor rural e intelectual gaúcho. Ele pretendia provar que um pequeno pedaço de terra poderia ser tão produtivo quanto uma grande propriedade, se fossem usadas técnicas modernas e racionais.

Para desfazer o mito da rusticidade da vida no campo, Assis Brasil construiu uma moradia confortável, em forma de castelo medieval, inaugurada em 1912, onde instalou uma grande biblioteca com obras raras e diversificadas.

O castelo foi um marco histórico da Revolução de 1923, da qual Assis Brasil foi o chefe civil, e sediou a assinatura do Pacto de Pedras Altas, pondo fim ao conflito.

Além das razões históricas para o tombamento do castelo, efetivado pelo Iphae em 1999, a granja modelo de Pedras Altas é um exemplo no uso de técnicas pioneiras no sistema construtivo e na infraestrutura dos prédios, como iluminação a gás, captação de águas pluviais para abastecimento e preocupação com conforto térmico.

O castelo conta com 44 cômodos, com dois andares principais, subsolo e torres. Os espaços contêm mobiliário e objetos de época trazidos pelo político, principalmente de Lisboa, Paris, Washington e Buenos Aires – locais em que viveu com a família quando exercia atividade diplomática.

Tombamento

Diversas iniciativas a favor da salvaguarda do conjunto arquitetônico da Granja de Pedras Altas ocorreram ao longo dos últimos 30 anos e já envolveram a articulação entre diversas instituições do Estado e da sociedade. O castelo foi tombado em 1999, porém, o tombamento dos bens móveis só ocorreu em 2009, incluindo uma extensa lista de mobiliário, adornos, esculturas, lustres, louças, pratarias, quadros, tapetes, livros e documentos, entre outros objetos que pertenceram ao líder político Assis Brasil.

Texto: Ariel Lopes e Sílvia Martins/Ascom Sedac
Edição: Secom

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