O primeiro caso da variante Ômicron no Rio Grande do Sul foi confirmado nesta sexta-feira (3). De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), trata-se de uma mulher que mora em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, e recentemente retornou de uma viagem à África do Sul.
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), que faz parte da SES, recebeu a amostra da paciente na quinta-feira (2) e, segundo nota, realizou o sequenciamento genômico completo do vírus em tempo recorde, aproximadamente 24 horas. A mulher está devidamente imunizada contra a covid-19 e, ainda assim, apresentou febre. Ela cumpre isolamento domiciliar e sua saúde é acompanhada pela vigilância em saúde de Santa Cruz do Sul.
Diante da confirmação da nova variante no Estado, a secretária da Saúde, Arita Bergmann, reforçou a necessidade de as pessoas investirem, cada vez mais, nos cuidados básicos, especialmente o uso de máscara e o distanciamento adequado. Além disso, devem procurar as unidades de saúde caso ainda não tenham se vacinado, ou falte alguma dose.
Nesta sexta (3), 842 mil pessoas estavam com a segunda dose em atraso, e 721 mil com a dose de reforço atrasada. "Com essa nova variante em circulação, é ainda mais necessário que a proteção seja efetiva, especialmente com uma alta cobertura vacinal, alertou a secretária Arita.
Segundo o Cevs, a técnica de análise costuma demandar de dias a semanas, o que não ocorreu para avaliação desta amostra. "Trabalhamos sem parar desde que chegou a amostra, inclusive durante a noite, e utilizamos um método de sequenciamento mais rápido para conseguir definir se é uma ômicron no menor tempo possível. Além disso, neste momento temos todos os reagentes necessários para a realização do exame completo, o que nem sempre temos disponível", explicou especialista em saúde do Cevs, Richard Steiner Salvato.
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