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Duplicação da BR 470 depende de estudo de viabilidade e não tem previsão de sair do papel

Conforme o superintendente regional do DNIT, governo trabalha com um projeto de possíveis melhorias e duplicação de Nova Prata a Carlos Barbosa, porém sem previsão para ser concretizado.

Kevin Sganzerla
Por: Kevin Sganzerla Fonte: NB Notícias
23/11/2021 às 21h49 Atualizada em 23/11/2021 às 22h00
Duplicação da BR 470 depende de estudo de viabilidade e não tem previsão de sair do papel
Foto: Kévin Sganzerla

A duplicação da BR 470 é um dos maiores anseios dos municípios da Serra Gaúcha. Há anos, o debate sobre melhorias na infraestrutura da estrada federal que liga as cidades da região serrana vem à tona, mas não sai do papel. Em painel que discutiu investimentos nas áreas de transporte e logística no Rio Grande do Sul, apresentado no Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG), a BR 470 voltou a ser pauta de destaque entre representantes do governo federal, que mostraram a situação das estradas do Estado e da região da Serra Gaúcha. 

De acordo com o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Hiratan Pinheiro da Silva, o governo trabalha com um projeto de melhorias possíveis e questões para a duplicação entre Nova Prata e Carlos Barbosa. No entanto, a sua concretização se dará somente após um estudo de viabilidade para sair do papel. “Queremos lançar o edital de contratação no primeiro semestre de 2022. Além disso, a duplicação da Serra das Antas também está prevista junto para 2022. O processo atende três passos: estudo de viabilidade, projeto e depois a obra em si”, relata. 

Conforme Hiratan, um estudo de viabilidade técnica econômica ambiental (VTA) apontou a necessidade de contratação de um projeto para contemplar melhorias de capacidade, duplicação, restauração da pista e alargamento num trecho de cerca de 80 quilômetros, entre Nova Prata e Carlos Barbosa. 

Apesar de prever os primeiros trâmites para o próximo ano, a duplicação da BR 470 ainda não tem previsão para, de fato, sair do papel. De acordo com o superintendente, a demanda de obras em estradas gaúchas é significativamente grande para o número limitado de recursos. 

“São coisas que estamos avançando, período a período. Nós fazemos os estudos, os projetos, as programações, mas aumentam as demais, no entanto não há recursos para atender todos. Então viemos trabalhando e fazendo o possível para sanar essas demandas”, comenta. 

O superintendente ainda salienta que o alargamento e adequações de capacidade da rodovia são melhorias importantes e que deverão ser realizadas. “A BR 470 é uma pauta nossa diária. Ela é praticamente uma avenida entre os municípios. O grande fluxo dela nós estamos trabalhando com mais de 20 mil veículos por dia, o que comprova a sua importância como estrada de ligação de todos os municípios”, pondera. 

Também no painel, foi anunciada uma obra pontual para a BR 470: trata-se da restabilização da Ponte Ernesto Dornelles, que liga Bento Gonçalves e Veranópolis. Segundo Hiratan, a análise de risco já foi concluída, bem como o anteprojeto, que tem como objetivo torná-la uma ponte que suporte 45 toneladas. As obras devem durar cerca de um ano, uma vez que se trata de um local complexo para se trabalhar. O superintende antecipou que o DNIT almeja contratar o projeto ainda no primeiro semestre de 2022.

Obras em estradas federais que também impactam a Serra Gaúcha:

Dentre os políticos presentes no painel, no CIC-BG, estava o senador Luiz Carlos Heinze, o qual também explanou os projetos do governo federal para a região da Serra Gaúcha. Entre os citados destaca-se a ligação do Aeroporto Regional, em Vila Oliva, e na complementação de um trecho da BR-448. “Será uma via transaçoriana que você sai de Bento Gonçalves, por exemplo, chega em São Sebastião do Caí e, no trevo próximo ao campus da UCS, começa essa via que cruza Capela de Santana, Portão e Nova Santa Rita, ligando a BR-386”, explica o senador. 

Também foram anunciadas obras na BR-116, na ligação da Serra Gaúcha com a região metropolitana. Será construído um viaduto no trevo da Scharlau, cuja obra deve custar em torno de R$80 milhões, e que vai desafogar o trânsito de quem chega da região serrana em direção à capital e região metropolitana.

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