Como já era esperado por todos, os vereadores aprovaram o novo Regimento Interno da Câmara. Entre as mudanças aprovadas, a que mais gerou repercussão foi a emenda que muda a sessão ordinária do Legislativo para as segundas-feira, às 15h. Com isso, a partir do dia 2 de outubro, provavelmente, os encontros dos parlamentares serão realizados em horário comercial.
A emenda número 59 que mudou o horário da única reunião semanal na Câmara foi apresentada pelos vereadores Gilmar Pessutto (PSDB), Anderson Zanella (PSD), José Elvio Atzler de Lima (PMDB), Marcos Rodrigues Barbosa (PRB), Neri Mazzochin(PP), Sidinei da Silva (PPS), Valdemir Antonio Marini (PTB) e Volnei Christofoli (PP). Além deles, votaram a favor os parlamentares Jocelito Tonietto (PDT) e Paulo Cavalli (Paco) (PTB). Os vereadores contrários à proposição foram Moacir Camerini (PDT), Gustavo Sperotto (DEM), Agustinho Petroli e Idasir dos Santos (ambos do PMDB), Eduardo Viríssimo e Rafael Pasqualotto (ambos do PP).
As emendas que tinham como proposição o retorno da segunda sessão, apresentadas pelos vereadores Moacir Camerini e Gustavo Sperotto, foram rejeitadas pelos parlamentares. Outra emenda aprovada foi feita pelo vereador Anderson Zanella (PSD). Ela prevê que o vereador que tiver uma proposta rejeita em plenário, só poderá reapresentá-la somente na próxima legislatura.
De acordo com o presidente da Câmara, Moisés Scussel Neto (PSDB), a aprovação do novo Regimento Interno também tem fatores positivos. Em seu pronunciamento em plenário, o presidente destacou a transmissão ao vivo das reuniões das comissões do Legislativo pela TV Câmara e também nas redes sociais. Além disso, foi retomado o Grande Expediente, onde um vereador poderá se manifestar e permitir o debate entre os parlamentares. "Vivemos em uma democracia e, felizmente, a decisão da maioria prevalece. Pois antigamente, tudo era feito sem dar voz aos contrários", pontou Scussel.