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Prefeitura de Bento emite nota e diz que pedras foram deixadas em empresa privada para agilizar o processo de retirada

Justificativa não foi considerada satisfatória por alguns vereadores. Nota não explica porque as pedras foram deixadas na empresa da irmã do secretário, sendo que havia vários espaços nas proximidades da obra.

16/11/2021 às 16h42 Atualizada em 19/11/2021 às 18h56
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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Prefeitura teve que usar máquina e dois caminhões para realizar o trabalho que já tinha contratado para uma empresa fazer - Foto: NB Notícias
Prefeitura teve que usar máquina e dois caminhões para realizar o trabalho que já tinha contratado para uma empresa fazer - Foto: NB Notícias

A Prefeitura de Bento Gonçalves emitiu nota informando sobre o que teria ocorrido no caso do desvio da destinação de paralelepípedos de uma obra que está sendo realizada no bairro Santa Rita para o pátio de uma empresa privada. A justificativa foi que o objetivo seria dar mais agilidade ao processo de retirada das pedras na obra.

Na nota enviada pela assessoria de imprensa da Prefeitura, a Secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana (SEGIMU) destaca que as pedras foram colocadas no local para posteriormente serem encaminhadas ao pátio da Secretaria de Viação e Obras Públicas. Os paralelepípedos foram retirados da Rua Antônio Fornazier, esquina com a Rua João Pessoa, no bairro Santa Rita, para realização da colocação da malha de ferro e concreto na estrada, uma medida mitigatória de uma empresa local, visando a melhoria do trafego de veículos. 

Para dar mais agilidade ao processo foram inicialmente colocados na rua, em frente a uma empresa particular, conforme autorização solicitada pela Secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana (Segimu), para posteriormente serem encaminhados ao pátio da Secretaria de Viação e Obras Públicas. A SEGIMU destaca que não houve perda de material.

A manifestação da prefeitura não agradou os vereadores José Gava (PDT) e Rafael Fantin, o Dentinho, (PSD). Em suas manifestações, os paralmentares questionaram as atitudes da prefeitura em relação à colocação das pedras no local. Primeiramente, porque a empresa privada onde foram deixados os paralelepípedos é do marido da irmã do secretário de Mobilidade Urbana, Marcos Barbosa. Em segundo lugar, porque a decisão gerou um custo desnecessário aos cofres públicos. "Se o objetivo era agilizar o processo, porque as pedras estão sendo levado agora para a Secretaria de Obras na Linha Salgado? Uma empresa foi contratada para levar as pedras até o pátio da Secretaria de Obras e a prefeitura gerou um custo desnecessário, com o uso de horas máquina, com a colocação de caminhões para buscar a carga e também o custo com o combustível das viagens dos caminhões ao longo do dia, sem falar no uso dos funcionários", destacou o vereador Gava. 

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