A Prefeitura de Bento Gonçalves emitiu nota informando sobre o que teria ocorrido no caso do desvio da destinação de paralelepípedos de uma obra que está sendo realizada no bairro Santa Rita para o pátio de uma empresa privada. A justificativa foi que o objetivo seria dar mais agilidade ao processo de retirada das pedras na obra.
Na nota enviada pela assessoria de imprensa da Prefeitura, a Secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana (SEGIMU) destaca que as pedras foram colocadas no local para posteriormente serem encaminhadas ao pátio da Secretaria de Viação e Obras Públicas. Os paralelepípedos foram retirados da Rua Antônio Fornazier, esquina com a Rua João Pessoa, no bairro Santa Rita, para realização da colocação da malha de ferro e concreto na estrada, uma medida mitigatória de uma empresa local, visando a melhoria do trafego de veículos.
Para dar mais agilidade ao processo foram inicialmente colocados na rua, em frente a uma empresa particular, conforme autorização solicitada pela Secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana (Segimu), para posteriormente serem encaminhados ao pátio da Secretaria de Viação e Obras Públicas. A SEGIMU destaca que não houve perda de material.
A manifestação da prefeitura não agradou os vereadores José Gava (PDT) e Rafael Fantin, o Dentinho, (PSD). Em suas manifestações, os paralmentares questionaram as atitudes da prefeitura em relação à colocação das pedras no local. Primeiramente, porque a empresa privada onde foram deixados os paralelepípedos é do marido da irmã do secretário de Mobilidade Urbana, Marcos Barbosa. Em segundo lugar, porque a decisão gerou um custo desnecessário aos cofres públicos. "Se o objetivo era agilizar o processo, porque as pedras estão sendo levado agora para a Secretaria de Obras na Linha Salgado? Uma empresa foi contratada para levar as pedras até o pátio da Secretaria de Obras e a prefeitura gerou um custo desnecessário, com o uso de horas máquina, com a colocação de caminhões para buscar a carga e também o custo com o combustível das viagens dos caminhões ao longo do dia, sem falar no uso dos funcionários", destacou o vereador Gava.
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