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Sonhar é acordar-se para dentro

Em sua coluna, Sergio da Silva Almeida destaca a importância de transformar os sonhos em ações práticas.

26/07/2021 às 09h46
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Sergio da Silva Almeida
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Sonhar é acordar-se para dentro

Em minhas palestras, as pessoas me perguntam: “Quando sei que um sonho é verdadeiro?”. Eu respondo, sem pestanejar: “Quando ele te leva à ação”.

Há alguns anos, eu recém havia finalizado uma palestra in company na cidade de Teutônia quando um participante me contou: “Eu tenho um sonho, mas não consigo agir”. Perguntei qual era seu sonho. Ele respondeu, de pronto: “Eu quero comprar o terreno do lado da casa da minha avó”. Rebati: “Como você se sente se eu comprá-lo antes?”. Seu semblante anuviou-se, e ele respondeu: “Como não tenho condições de comprá-lo, o perderei”. Eu o aconselhei: “Cara, muda teu sonho, pois ele não é verdadeiro. Se você o desejasse ardentemente, faria algo para evitar que eu o comprasse. Na verdade é sua avó que tem o sonho de tê-lo morando ao lado da casa dela”.

Motivação pode ser entendida como um motivo que leva à ação. Uma força que aciona e direciona o comportamento. Como escreveu o poeta Mário Quintana: “Sonhar é acordar-se para dentro”.

Lembro de uma história que li sobre o jogador displicente que fazia parte do time de futebol da escola. Certo dia o treinador lhe entregou um telegrama: “Querido filho, seu pai morreu. Venha imediatamente.” Após o velório, o garoto apareceu para jogar e perguntava a todo instante: “Treinador, posso jogar? Por favor, tenho que jogar”. Como nunca esteve motivado, o treinador “não deu bola”. O time entrou em campo tropeçando nas próprias pernas. O garoto aproximou-se novamente: “Treinador, deixe-me jogar por favor”. O Homem olhou o placar e pensou: “nada pode ser pior”. E o colocou em campo. Quando o jovem pisou no gramado, começou a correr, armar passes e dar assistências tal qual um craque. Seus companheiros, contagiados com seu entusiasmo, fizeram o mesmo e as arquibancadas foram sacudidas com a vitória do time. Ao fim do jogo,o treinador se aproximou e disse: “Nunca vi nada igual. O que houve com você?”. O garoto respondeu: “Bem, meu pai era cego e hoje foi a primeira vez que ele me viu jogar!”.

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