A pandemia impactou em cheio as finanças das entidades assistenciais que atendem diversos cidadãos nas mais inúmeras causas. Na Associação dos Surdos de Bento Gonçalves (ASBG), as dificuldades financeiras, atreladas ao cenário atual, impediram a continuação dos atendimentos às crianças surdas, tanto nas aulas de Libras como de fonoaudiologia.
Conforme a presidente da entidade, Daniela Flamia, a associação não tem condições financeiras de pagar os profissionais que efetuam os atendimentos. “A necessidade que temos é financeira. Precisamos contratar profissionais para dar aulas de libras, uma fonoaudióloga, assistente social e uma psicóloga com conhecimento em libras”, explica.
De acordo com Daniela, todos os profissionais que atuam na associação necessitam ter conhecimento em libras e precisam contar com qualificação na área. Sem poder contratar por falta de recursos financeiros, a entidade, que atendia 13 crianças antes da pandemia, não conseguiu dar sequência aos atendimentos.
A ASBG, segundo a presidente, não recebe recursos financeiros do poder público. A entidade de sustenta, atualmente, sobretudo por meio de doações. “Não estamos recebendo dinheiro de quase ninguém. Recebemos algumas doações mensais, que com elas pagamos o salário da coordenadora e de despesas fixas como telefone, contador, entre outros”, relata.
Como ajudar?
A associação está promovendo uma vakinha on-line, com uma meta de alcançar o valor de R$ 10 mil para custear a contratação dos profissionais para a retomada de todos os atendimentos na entidade. Quaisquer valores podem ser doados por meio do link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-para-atendimento-de-criancas-surdas.
Além disso, as doações também podem ser realizadas diretamente na conta da entidade, por meio dos dados abaixo:
Dados da conta:
Banco: 748 - Banco Cooperativo Sicredi S.A. - Bansicredi
Agência: 0167
Conta: 69342-1
Razão Social: ASSOCIACAO DOS SURDOS DE BENTO GONCALVES
CNPJ: 08.435.353/0001-26