Para agilizar a campanha de vacinação contra o coronavírus em Bento Gonçalves, a Secretaria da Saúde realiza a partir desta quinta-feira, dia 13, a imunização no espaço da Rua Coberta, no bairro Planalto (atrás da Casa das Artes), ampliando a aplicação das doses para pessoas com comorbidades e que tenham até 40 anos de idade. A vacina utilizada será a Oxford/Astrazeneca.
O aumento da cobertura para a nova faixa etária ocorre em virtude do recebimento de uma nova remessa e da nova orientação dada Governo do Estado. Não será necessário agendamento. Quem comparecer, deve apresentar documento com foto, cadastro preenchido (que pode ser acessado no link) e a comprovação da comorbidade (exame ou receita médica).
A imunização não será no formato drive-thru. As equipes da Secretaria de Segurança estarão no local para organização do trânsito. Chamado de Espaço Vacina Bento, o local funcionará das 9h às 17h.
Confira o cronograma:
– Quinta-feira, dia 13: vacinação de pessoas com comorbidades de 50 anos ou mais
– Sexta-feira, dia 14: vacinação de pessoas com comorbidades de 47 anos ou mais
– Sábado, dia 15: vacinação de pessoas com comorbidades de 43 anos ou mais
– Domingo, dia 16: vacinação de pessoas com comorbidades de 40 anos ou mais
Gestantes
O Ministério da Saúde interrompeu temporariamente a vacinação de gestantes e puérperas com o imunizante AstraZeneca, produzido no Brasil pela Fiocruz. O objetivo é investigar possíveis efeitos adversos nestas mulheres após a aplicação das doses.
Quem pode vacinar:
Pessoas entre 55 e 59 anos, com deficiência, cadastradas no plano Beneficio de Prestação Continuada
Pessoas de até 40 anos, com comorbidades, conforme o cronograma (lista abaixo)
Documentos necessários: documento com foto, cadastro preenchido (que pode ser acessado no link) e a comprovação da comorbidade (exame ou receita médica)
Confira a lista de comorbidades:
– Diabetes melitus: Inclui "qualquer pessoa com diabetes", segundo a Secretaria de Saúde.
– Pneumopatias crônicas graves: Pessoas com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática).
– Hipertensão Arterial Resistente (HAR): HAR, segundo a Secretaria de Saúde, é quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas, mesmo com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão. Também inclui quem tem a pressão controlada apenas após uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos.
– Hipertensão arterial estágio 3 Pressão arterial sistólica 2180mmHg e/ou diastólica 2110mmHg, independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade.
– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com LOA PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg, na presença de lesão em órgão-alvo (LOA) e/ou comorbidade.
– Doenças cardiovasculares
– Insuficiência cardíaca (IC): IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association.
– Cor-pulmonale e hipertensão pulmonar: Pacientes com cor-pulmonale crônico (aumento do ventrículo direito secundário à pneumopatia, o qual provoca hipertensão arterial pulmonar, sucedida por insuficiência ventricular direita) e hipertensão pulmonar primária ou secundária.
– Cardiopatia hipertensiva: Inclui hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica (lesões em outros órgãos Halvo).
– Síndromes coronarianas crônicas: Inclui Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica e pós-infarto agudo do miocárdio.
– Valvopatias: Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (como estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricuspide, entre outras).
– Miocardiopatias e pericardiopatias: Neste grupo, são consideradas miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica e cardiopatia reumática.
– Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: Inclui aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos.
– Arritmias cardíacas: Serão consideradas arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada, como fibrilação e flutter atriais.
– Cardiopatia congênita no adulto: Devem ser cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas, insuficiência cardíaca, arritmias e comprometimento miocárdico.
– Próteses valvares e dispositivos cardíacos: Estão entre os aparelhos: marca-passos, cardiodesfibriladores, ressincronizadores e assistência circulatória.
– Doença cerebrovascular: Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório ou demência vascular.
– Doença renal crônica: Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.
– Imunossuprimidos:
Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea;
Pessoas vivendo com HIV e CD4
Doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida;
Pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;
Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses;
– Anemia falciforme: Inclui todos os níveis com esse diagnóstico.
– Obesidade mórbida: Considerados aqueles com índice de massa corpórea (IMC) a partir de 40.
– Cirrose hepática: Do tipo A, B ou C.
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