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'Bênção, pai! Bênção, mãe!'

Em sua coluna, Sergio da Silva Almeida fala sobre a família e o respeito aos pais nos dias de hoje.

02/05/2021 às 16h32 Atualizada em 02/05/2021 às 21h13
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Sergio da Silva Almeida
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'Bênção, pai! Bênção, mãe!'

Milhares de pessoas participaram em carreatas por várias cidades do país em favor dos valores cristãos, da pátria e da família. Em São Paulo, uma participante comemorou: “O evento lembrou que existe família conservadora no Brasil".

Para nós, cristãos, a família é sagrada, pois foi criada por Deus para ser a base da sociedade. Por isso, gosto da frase de Madre Tereza de Calcutá: “O que você pode fazer para promover a paz mundial? Vá para casa e ame sua família”. Desventuradamente, a família pós-moderna, que se vê confusa em suas próprias transformações, caminha na contramão dos ensinamentos cristãos.

E não sou o único a afirmar que a TV no Brasil tem forte participação nisso. Em 2015, o então cardeal Dom Lucas Moreira Neves publicou artigo no Jornal do Brasil: “Acuso a TV brasileira de destilar em sua programação e instalar nos telespectadores, inclusive jovens e adolescentes, uma concepção totalmente aética da vida: triunfo da esperteza, do furto, do ganho fácil, do estelionato”. E questionou: “Qual foi a novela que propôs ideais nobres de serviço ao próximo e de construção de uma comunidade melhor?”.

Estudos mostram que há programas que interferem negativamente na educação e no desenvolvimento dos filhos, estimulam a iniciação sexual precocemente e levam a perda da sensibilidade emocional por ficarem muito tempo expostos a cenas de violência. Peraí! Não estou dizendo para abolirmos de vez a TV de nossa casa. Nada disso! Apenas para ficarmos atentos ao conteúdo que nossos filhos assistem. Como alertou Helgir Girodo: "A televisão tem roubado a boa educação da família, porque ensina a contracultura do bom comportamento".

Meu pai conta que no tempo em que ele era guri, no jeito “errado” de educar os filhos, as crianças eram ensinadas a pedir a bênção dos pais. O filho dirigia-se ao pai em sinal de respeito: “Sua bênção, pai!”. E o pai, o abençoava: “Deus te abençoe, meu filho!”. Logo em seguida, pedia à mãe: “Sua bênção, mãe!”. E a mãe lhe dava um sorriso amoroso, e o abençoava: “A bênção de Deus, meu filho!”. O cantor Barros de Alencar citou o costume em sua canção “A sua bênção pai”: “A sua bênção pai, me abençoe aí da sua moradia. Eu necessito dessa bênção todo dia pra ter coragem e mais forças pra lutar”. Uma pena esse ato não ter sido mantido vivo em nossa sociedade. 

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