Parece que a novela envolvendo o fechamento do Ensino Médio Noturno da Escola Municipal Alfredo Aveline ainda terá muitos capítulos. Um grupo de pais, alunos e professores está mobilizado em manter o funcionamento das atividades à noite na instituição de ensino. Na noite desta quarta-feira, 7 de dezembro, a mobilização ganhou uma sobrevida, com a aprovação da realização de uma audiência pública na quarta-feira, 14, na Câmara de Vereadores, após a sessão ordinária.
Os familiares não desistem de manter o funcionamento do Ensino Médio Noturno na Alfredo Aveline. Na tarde desta quarta-feira, 7, antes da sessão na Câmara de Vereadores, um pequeno grupo de pais e alunos foi até o Mnistério Público para tentar falar com o promotor Élcio Resmini Menses. Não foram recebidos pela Promotoria, sob a alegação de que o promotor estava em audiência, mas entregaram a ata da reunião realizada na quinta-feira, 1º de dezembro, e também um abaixo-assinado com mais de 1.500 assinaturas pedindo a manutenção das atividades à noite na escola. O grupo estava acompanhado dos vereadores Neilene Lunelli (PT) e Moacir Camerini (PDT).
Audiência pública visa esclarecer como foi definido o fechamento
Após a mobilização em frente ao Ministério Público, pais, alunos e professores da escola foram até a Câmara de Vereadores, para acompanhar a sessão ordinária. O objetivo era pressionar os parlamentares para aprovarem a realização de uma audiência pública para discutir o fechamento do Ensino Médio noturno da Escola Alfredo Aveline. Os vereadores aprovaram o requerimento da vereadora Neilene Lunelli e a audiência foi marcada para a quarta-feira, 14, por volta das 19h, após a sessão ordinária do Legislativo.
De acordo com a vereadora Neilene, o objetivo da audiência é saber como foi definido o fechamento da Escola Alfredo Aveline e se ele era realmente necessário. Além disso, será solicitada à Secretaria Municipal de Educação o número de vagas que foram disponibilizadas nas três séries do Ensino Médio Diurno. O prefeito Guilherme Pasin e a secretária municipal de Educação, Ieda Luchese Gava, já foram convidados a apresentar suas alegações para a comunidade na audiência. Além deles, também foram convidados representantes da Promotoria, Conselho Tutelar, direção da escola e também do CPM. "Não podemos aceitar decisões feitas de forma unilateral. A comunidade escolar não foi ouvida e esta audiência pública quer deixar esta situação às claras, buscando um consenso no que será melhor para a escola e seus alunos", destaca a vereadora.