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Goleiro Nivaldo, ex-Esportivo, escapou da tragédia com a Chapecoense

Defensor, de 42 anos, atuou no Alviazul entre 2001 e 2006, só não estava no avião porque ficou fora da lista do técnico Caio Júnior.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
15/12/2018 às 21h01
Goleiro Nivaldo, ex-Esportivo, escapou da tragédia com a Chapecoense
MARCELO DARGELIO

Outro jogador que atuou no Esportivo escapou da tragédia envolvendo a equipe de jogadores e comissão técnica da Chapecoense. O goleiro Nivaldo é um símbolo da ascensão da Chapecoense porque está no elenco desde 2006 e iniciou a escalada desde quando o time estava na Série D. Ele não viajou com a equipe para a Colômbia somente porque ficou fora da lista de relacionados do técnico Caio Júnior, que optou por levar apenas dois goleiros para o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, na cidade de Medelín. 

Nivaldo jogou no Esportivo entre 2001 e 2006, quando foi negociado com a equipe da Chapecoense. O goleiro acompanhou toda a trajetória de sucesso da equipe catarinense, quesaiu da Série D e conseguiu permanecer na elite do Campeonato Brasileiro, vivendo o melhor momento de sua história, chegando a final da Copa Sul-Americana. Nivaldo é um dos símbolos da Chapecoense e preparava sua aposentadoria no final deste ano.

O goleiro está muito abaldo com a notícia da queda do avião com os companheiros de equipe. "Estou me preparando para o pior. Não quero, não tô acreditando, mas tem que ser forte nesta hora. Perdi muitos amigos de longa data e que me acompanhavam nesta linda história que trilhamos aqui com a Chape", destacou Nivaldo.

Ele falou que estava em Chapecó na casa de Cadu Gaúcho, funcionário do clube. Nivaldo contou que foi acordado às 5h, com o telefonema de um amigo pessoal muito preocupado, perguntando se ele estava no voo. O atleta contou que os jogadores passaram a conversar pelo Whatsapp, mas não conseguiram mais informações além do que saiu na imprensa.

Nivaldo afirmou que as ligações para os dirigentes e atletas que estavam no voo não foram atendidas. "Todo mundo estava rezando para que não tenha acontecido o pior e que eles tenham sobrevivido. Porém, isso é muito difícil de ter acontecido. Estou em choque aqui, me desculpe, é um momento muito difícil para falar", declarou o goleiro, muito emocionado.

A perplexidade contrastava com o clima e euforia que imperava no clube desde a classificação nas semifinais. Nivaldo contou que a partida contra o Atlético Nacional era encarada como o maior jogo da história de 43 anos do clube. Em seguida, o goleiro pediu para desligar o telefone, pois não tinha mais condições de falar, devido à forte emoção por causa da perda de tantos companheiros de clube.

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