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Amesne pretende propor mudanças nos critérios de distanciamento controlado no RS

Entidade alega que falta embasamento científico nas mudanças de critérios. Um dos pontos de controvérsia é a utilização de internações em leito clínico para a classificação das bandeiras.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
03/01/2021 às 15h40 Atualizada em 09/01/2021 às 12h32
Amesne pretende propor mudanças nos critérios de distanciamento controlado no RS
Divulgação

Após o anúncio do mapa preliminar do modelo de Distanciamento Controlado, a Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne) decidiu não recorrer da decisão do Governo do Estado. Contudo, o presidente da entidade, José Carlos Breda, afirma que pretende propor mudanças nos critérios de avaliação dos números que indicam em que bandeira as regiões gaúchas vão estar semanalmente. A macrorregião da Serra continuará em bandeira vermelha contra o coronavírus pela sexta semana seguida.

Conforme o relatório do governo do estado, os indicadores estão melhorando na macrorregião de Caxias do Sul. Os registros de hospitalizações confirmadas para covid-19 nos últimos sete dias (25 a 31 de dezembro de 2020), por exemplo, tiveram redução de 44%, passando de 157 para 88. O número de 63 óbitos, porém, foi 19% maior que o da semana anterior (53 óbitos).

A reclamação da Amesne é sobre as mudanças de critérios para classificação das bandeiras. Por isso, a entidade decidiu preparar estudos para propor um debate com o governo estadual. "Consideramos que o estado mudou o critério de cálculo, o que nos empurrou para a bandeira vermelha pois tínhamos o indicador de 1,48 e mudou o critério de avaliação mesmo encerrada a semana; consideramos que os novos prefeitos que estão assumindo com novas equipes; que o modelo de cogestão que está em vigor e razoavelmente os municípios têm se adequado; e que o momento de que estamos passando, que ainda merece cuidados. Então, mesmo com possibilidade de reversão, decidimos que não faremos o recurso desta vez", manifestou Breda. 

A Amesne alega que falta embasamento científico nas mudanças de critérios. Um dos pontos de controvérsia é a utilização de internações em leito clínico para a classificação das bandeiras.  "Estamos fazendo estudos e iremos sugerir que o Governo do Estado revise esta mudança sem discutir, sem embasamento científico e que foi contra o que nós da Amesne estamos sugerindo aos prefeitos fazerem. O que nós recomendamos é que o tratamento seja feito logo, não se aguarde o agravamento, o que significa ir para um leito clínico. Nestes (leitos) ainda há muitas vagas (na Serra)", argumentou o presidente.

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