
O governador Eduardo Leite inaugurou, nesta sexta-feira (19), a primeira rampa de escape do Rio Grande do Sul, no km 88 da ERS-129, entre os municípios de Muçum e Vespasiano Corrêa. O trecho, conhecido pelo forte declive e pelo histórico de acidentes envolvendo veículos pesados, passa agora a contar com um importante dispositivo de segurança viária.
“Essa rampa de escape representa um avanço muito importante na segurança viária do Rio Grande do Sul. Estamos falando de uma obra pensada para salvar vidas, especialmente em um trecho crítico, com forte declive e histórico de acidentes. É um investimento relativamente simples, mas com enorme impacto para quem trafega e trabalha diariamente nessa rodovia, mostrando que nossas decisões precisam sempre colocar a proteção das pessoas em primeiro lugar”, afirmou Leite.
A obra foi executada pela Secretaria de Logística e Transportes (Selt), por meio da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). A nova estrutura foi projetada especialmente para caminhões e tem como objetivo ampliar a segurança de quem trafega pela região, reduzindo o risco de acidentes graves em um dos pontos mais críticos da rodovia.
Com 700 metros de extensão, a rampa utiliza uma faixa lateral com material de alta resistência que permite a redução gradual da velocidade, possibilitando a parada segura de veículos fora de controle. O dispositivo é composto por uma caixa de brita com cerca de 2,8 mil metros cúbicos de material, aplicada após escavação de um metro de profundidade, além de 50 metros de pavimentação nas extremidades, muro de anteparo, tonéis com água para a contenção final, pintura e sinalização. O investimento total na obra foi de aproximadamente R$ 711 mil.
Durante a inauguração, o diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Vanacôr, também ressaltou a relevância da obra para a segurança dos usuários da rodovia. Segundo ele, a rampa representa um marco importante na prevenção de acidentes graves. “A obra é um reforço indispensável para a segurança dos motoristas e demonstra que o investimento foi direcionado exatamente para onde a rodovia mais precisava”, afirmou Vanacôr.
Texto: Ascom Selt
Edição: Secom