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Prisão de membros do PCC marca investigação de roubo de R$ 14 milhões

Dois suspeitos foram capturados em SP; operação já prendeu 38 pessoas envolvidas no crime.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Reprodução/Especial
10/12/2025 às 14h26 Atualizada em 10/12/2025 às 14h57
Prisão de membros do PCC marca investigação de roubo de R$ 14 milhões
Reprodução/Especial

Dois homens, de 32 e 35 anos, foram presos nesta quarta-feira (10) pela Polícia Federal em São Paulo, como parte da investigação sobre o roubo de R$ 14 milhões de um avião-pagador no aeroporto de Caxias do Sul, ocorrido em junho de 2024. Os detidos são suspeitos de serem membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e de terem auxiliado na escolta do comboio que realizou o assalto, considerado o maior da história do Rio Grande do Sul.

A operação, denominada Elísios, já resultou na prisão de 38 pessoas e no indiciamento de 42 envolvidos no crime. Segundo o delegado Márcio Teixeira, os dois indivíduos detidos, apesar de terem uma hierarquia inferior dentro da organização criminosa, desempenharam papéis cruciais para a execução do roubo. "Não fosse o comportamento deles, o crime não teria se consumado", afirmou Teixeira.

Além das prisões, a investigação revelou a localização de dois carros de luxo, apreendidos no bairro Bom Jesus, em Porto Alegre. Os veículos pertencem a um dos mandantes do assalto, ligado à facção gaúcha Bala na Cara. Segundo a PF, o estacionamento onde os carros estavam funcionava de forma clandestina e era utilizado para abrigar os automóveis de um chefe da facção, que teria autorizado o assalto.

Em outubro, outro suspeito, Luiz Fernando Ciareli, de 37 anos, foi preso durante a operação Elísios. Ele é considerado um dos mais perigosos assaltantes de cargas e bancos do Brasil, figurando entre os mais procurados da América do Sul. A PF ainda busca dois homens apontados como chefes do grupo paulista, Alex Santos Pereira, conhecido como "Me Erra", e Josemir Matias da Silva, o “PP”, que estariam foragidos na Bolívia.

Desde 2016, o núcleo do PCC envolvido no roubo é suspeito de participação em ao menos 25 grandes assaltos em diversos estados brasileiros, incluindo São Paulo, Paraná e Minas Gerais. As evidências coletadas no Rio Grande do Sul, como vestígios de DNA e mensagens trocadas entre os suspeitos, poderão fortalecer novas investigações em outras regiões do país. As autoridades continuam a trabalhar para desmantelar a rede criminosa e prender os foragidos.

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