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Generais agradecem ao Exército por tratamento digno durante prisão

Alto Comando é elogiado por condução respeitosa e sem exposição na mídia das prisões de generais.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Reprodução/Especial
26/11/2025 às 10h13 Atualizada em 26/11/2025 às 14h27
Generais agradecem ao Exército por tratamento digno durante prisão
Reprodução/Especial

Os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira manifestaram sua gratidão ao Alto Comando do Exército pelo "tratamento digno" recebido durante a execução de seus mandados de prisão, ocorrida na terça-feira, dia 25. Segundo relatos de testemunhas que acompanharam a prisão, ambos demonstraram satisfação com a forma discreta e respeitosa com que foram tratados, destacando a importância de não terem sido expostos publicamente no momento da detenção.

Os generais, que possuem uma longa trajetória na Força, expressaram seu reconhecimento ao comandante do Exército, general Tomás Paiva, por atender a uma reivindicação antiga: a realização de uma prisão que respeitasse a história e a dignidade dos oficiais. Os relatos indicam que, após a prisão, os generais foram instalados em locais considerados "dignos" na sede do Comando Militar do Planalto, o que foi visto como um gesto de respeito por parte das autoridades militares.

A avaliação dentro do Exército, ao final do dia, era de que o Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu ao desejo do comando ao conduzir as prisões de maneira "respeitosa". A decisão unânime dos ministros da Primeira Turma do STF referendou as determinações do ministro Alexandre de Moraes, que ordenou a execução das condenações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros cinco réus envolvidos na tentativa de golpe.

Após a assinatura dos mandados de prisão, Moraes convocou uma sessão virtual que resultou em um placar de 4 a 0 pela manutenção das prisões, com votos favoráveis dos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e do próprio Moraes. O ministro Luiz Fux, que havia votado pela absolvição de Bolsonaro, não participou da votação, pois já havia sido transferido para a Segunda Turma da Corte.

Na manhã da terça-feira, Moraes reconheceu o trânsito em julgado do processo, após o prazo para recursos se encerrar, e rejeitou os apelos, iniciando assim a execução das penas. Vale lembrar que, em 14 de novembro, a Primeira Turma já havia rejeitado, por unanimidade, o primeiro recurso apresentado por Bolsonaro e pelos demais réus.

A condução das prisões e o tratamento dispensado aos generais refletem um momento delicado na política brasileira, onde a relação entre as instituições é constantemente testada. A postura do Alto Comando do Exército e do STF pode ser vista como um esforço para manter a ordem e o respeito às normas democráticas em um cenário de tensões políticas.

 

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