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Bento Gonçalves, RS
A cidade de Palmeira das Missões, no Norte do Rio Grande do Sul, amanheceu chocada neste fim de semana com um dos casos mais brutais já registrados no município. Clenice Maria Rissi Siveris, 49 anos, educadora infantil e servidora pública municipal, foi encontrada carbonizada dentro de um automóvel Fiat Uno, no interior do Cemitério Municipal, no final da tarde de sexta-feira (21).
A descoberta mobilizou imediatamente a Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil. Ao chegar ao local, as equipes encontraram o veículo completamente queimado, com o corpo da servidora no interior. A identificação oficial de Clenice foi confirmada ainda na noite de sexta.
O cadáver foi encaminhado para exame de necropsia, buscando esclarecer se a vítima já estava morta antes do incêndio ou se morreu em decorrência das chamas — detalhe essencial para definir a linha investigativa. O laudo deve orientar os próximos passos do inquérito.
A Polícia Civil conduz uma investigação considerada prioritária, dadas as características do crime. A corporação informou que, neste momento, nenhuma hipótese está descartada, incluindo homicídio, suicídio ou morte acidental seguida de incêndio. A perícia também deve avaliar vestígios no entorno do cemitério e reconstruir a dinâmica do caso.
Fontes ligadas à investigação afirmam que o estado do veículo e do corpo indica que o fogo atingiu rapidamente toda a estrutura, dificultando análises iniciais. Testemunhas estão sendo ouvidas, e câmeras de vigilância da região devem auxiliar na apuração.
Clenice Siveris era muito conhecida e querida no município, especialmente por seu trabalho na educação infantil. A notícia de sua morte provocou grande comoção entre familiares, colegas e estudantes, espalhando tristeza pelas redes sociais e pela comunidade escolar.
Após liberação do Instituto-Geral de Perícias (IGP), no início da manhã deste sábado, o corpo foi encaminhado à Funerária São Jorge, onde ocorre o velório. Ainda não há informações oficiais sobre horário e local do sepultamento.
A Polícia Civil deve divulgar novas informações conforme avançarem as análises da perícia e as oitivas das testemunhas. O caso, pela brutalidade e pela vítima se tratar de uma servidora pública reconhecida na cidade, ganhou prioridade nas agendas das forças de segurança locais.
