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Colégio Estadual Castelo Branco, em Lajeado, renasce após obras de recuperação

Não é exagero chamar de renascimento o que está ocorrendo no Colégio Estadual (CE) Presidente Castelo Branco, o Castelinho, em Lajeado. Em maio do ...

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Secom RS
04/08/2025 às 07h31
Colégio Estadual Castelo Branco, em Lajeado, renasce após obras de recuperação
Intervenções foram realizadas com foco na resiliência perante eventos meteorológicos extremos -Foto: João Pedro Rodrigues/Secom

Não é exagero chamar de renascimento o que está ocorrendo no Colégio Estadual (CE) Presidente Castelo Branco, o Castelinho, em Lajeado. Em maio do ano passado, a visão da escola submersa estabeleceu um prognóstico desolador, em razão do estrago provocado pelas águas que transbordaram das margens do Taquari, avançando pela terceira vez sobre a maior escola da Rede Estadual no município. As duas primeiras foram em setembro e novembro de 2023.

Após sofrer com as enchentes, a diretora Evanize Pires vê a recuperação do colégio impulsionada pelos investimentos do governo -Foto: João Pedro Rodrigues/Secom
Após sofrer com as enchentes, a diretora Evanize Pires vê a recuperação do colégio impulsionada pelos investimentos do governo -Foto: João Pedro Rodrigues/Secom

A diretora Evanize Pires conta que a maioria das salas de aula foi atingida. A água elevou-se até a metade do segundo dos três pavimentos. “Perdemos muita coisa: documentos, computadores, móveis e um pouco da história do colégio registrada em fotos e quadros”, lamenta.

Nesta segunda-feira (4/8), o retorno da comunidade escolar deixa para trás os quase dois anos em que a tradicional escola ficou sem a efervescência de quase 900 pessoas (estudantes, professores, serventes de limpeza e merendeiras).

No mesmo lugar

Chegou-se a cogitar a transferência do colégio para outro endereço, mas prevaleceu o desejo da comunidade de que fossem restabelecidas as condições para o retorno das atividades no mesmo local, na Praça da Matriz. O governo decidiu, então, manter o Castelinho na ampla construção amarela. A coordenação da reforma geral do prédio coube à Secretaria de Obras Públicas (SOP).

“Os servidores da SOP se empenham para qualificar todas as escolas, desde as menores, localizadas em pequenas comunidades rurais, às maiores, que chegam a ocupar quarteirões inteiros. No entanto, para o Castelinho, além da dedicação habitual, tivemos que ir além e pensar em novos parâmetros, próprios de um tempo em que o mundo se torna mais vulnerável à natureza”, afirma a titular da pasta, Izabel Matte. “Dar condições para o colégio reabrir é resultado da capacidade que o Rio Grande teve de se reerguer depois de enfrentar a pior tragédia meteorológica de sua história.”

Ao todo, 24 salas de aulas foram recuperadas, além de espaços como a cozinha, o refeitório e a sala dos professores -Foto: João Pedro Rodrigues/Secom
Ao todo, 24 salas de aulas foram recuperadas, além de espaços como a cozinha, o refeitório e a sala dos professores -Foto: João Pedro Rodrigues/Secom

A recuperação foi dividida em três fases, tendo a primeira um investimento de R$ 2,6 milhões. A conclusão parcial, que teve fiscalização da SOP, permitiu a retomada das atividades. Para tanto, ocorreu a recuperação de 24 salas de aulas, da cozinha, do refeitório, da sala dos professores, da administração, do miniauditório, do pátio, da circulação e dos sanitários.

As intervenções foram realizadas com foco na resiliência perante eventos meteorológicos extremos. Pisos e rodapés de madeira foram substituídos por materiais mais resistentes, como manta vinílica e basalto. Na sequência, as esquadrias de madeira serão trocadas por outras de alumínio. A conclusão dos trabalhos ocorrerá até o final do ano.

A recuperação do colégio foi dividida em três fases, tendo a primeira um investimento de R$ 2,6 milhões -Foto: João Pedro Rodrigues/Secom
A recuperação do colégio foi dividida em três fases, tendo a primeira um investimento de R$ 2,6 milhões -Foto: João Pedro Rodrigues/Secom

Na educação, área tratada como prioridade pelo governador Eduardo Leite, o propósito do governo é garantir o futuro do estudante, do professor e da sociedade.

Segunda fase

As obras da segunda fase começarão na sequência. Entre os serviços previstos, estão manutenções elétricas e hidrossanitárias; aplicação de novos revestimentos em pisos, paredes e forros; pintura; e recuperação estrutural de alvenarias e rebocos.

Essa etapa contempla também a requalificação do pátio e das quadras externas; a restauração das salas do primeiro pavimento; a substituição de janelas e portas; a pintura das fachadas internas e externas; e a recuperação do auditório localizado no terceiro andar.

Entre outras melhorias, a segunda fase de recuperação contempla a requalificação do pátio e das quadras externas -Foto: João Pedro Rodrigues/Secom
Entre outras melhorias, a segunda fase de recuperação contempla a requalificação do pátio e das quadras externas -Foto: João Pedro Rodrigues/Secom

No segundo pavimento, mais vulnerável a alagamentos, não ficarão mais cozinha, refeitório ou biblioteca. Esses ambientes serão transferidos para o último andar.

A fase final da recuperação consistirá na implantação de um módulo de infraestrutura e acessibilidade conhecido como plugin. Trata-se de uma estrutura independente que será integrada à edificação principal da escola. O módulo inclui rampas de acessibilidade, sanitários e depósitos, além de um sistema de instalações prediais resilientes, composto por salas de máquinas, reservatório de água potável e kit de geração de energia fotovoltaica.

A instalação do plugin permitirá a transferência da cozinha e do refeitório para o terceiro andar. O projeto ainda será elaborado.

Detalhamento das fases

Fase 1

Investimento: R$ 2,6 milhões

  • Recuperação de 24 salas de aula, cozinha, refeitório, administração, sala de professores e miniauditório
  • Pintura
  • Iluminação
  • Troca ou recuperação de pisos
  • Recuperação do pátio central
  • Recuperação de circulações e sanitários

Fase 2

  • Recuperação do ginásio
  • Finalização da recuperação do pátio e das quadras externas
  • Recuperação do auditório do 3° pavimento
  • Recuperação do miniauditório do 3° pavimento
  • Alteração da cozinha e do refeitório do 2º para o 3º pavimento (mediante instalação do plugin, previsto na fase 3)
  • Finalização da sala dos professores no 3° pavimento
  • Desinterdição do bloco com laboratórios do 3º pavimento
  • Recuperação de todas as salas do 1° pavimento
  • Substituição de portas e janelas (serviço que ocorrerá nas férias escolares de verão)
  • Pinturas de fachadas internas e externas
  • Aplicação total da nova identidade visual

Fase 3

  • Implantação do módulo de infraestrutura e acessibilidade (plugin)

Texto: Marluci Brock e Vitor Necchi/Ascom SOP
Edição: Secom

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