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CTG pode ajudar empresas a obter crédito internacional

Executivos da Land Finance BR explicam como funciona a Cessão Temporária de Garantias (CTG), vista como alternativa para empresas acessarem crédito...

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Dino
30/07/2025 às 20h40
CTG pode ajudar empresas a obter crédito internacional
Pedro Guedes, CEO da Land Finance

Diante de desafios para conseguir crédito no mercado internacional, há empresas que buscam soluções legais que possam facilitar o acesso a esse tipo de financiamento. Uma delas é a chamada Cessão Temporária de Garantias (CTG), alternativa que tem atraído, principalmente, pessoas jurídicas com imóveis ociosos.

A CTG é uma operação financeira que une o tomador do crédito e o proprietário do imóvel. O empresário busca crédito internacional utilizando como garantia, por período determinado, um imóvel cedido sob contrato por um provedor. Esse imóvel permanece registrado em nome do proprietário original, protegido por cláusulas contratuais, retornando ao dono ao final da operação.

“Empresas que optam pela CTG acessam linhas de crédito internacional entre US$ 5 milhões e US$ 50 milhões, com taxas mais baixas, prazos mais longos e sem necessidade de alienar diretamente seus ativos. A principal diferença é que não há perda patrimonial”, explica Pedro Guedes, CEO da Land Finance BR. A empresa é especializada em soluções de garantia imobiliária para operações de crédito internacional. Isso inclui auxiliar empresários em processos de CTG, executando e acompanhando a operação.

Segundo Guedes, a CTG permite também alavancar o crédito captado, podendo dobrar ou até quintuplicar o valor em novas operações. Isso não seria possível nas estruturas tradicionais, as quais a alienação direta bloqueia o patrimônio da empresa e reduz a capacidade de financiamento futuro, diz o CEO.

O modelo da CTG foi pensado para ser replicado em novas operações após a liquidação da primeira rodada. Assim, o capital captado pode ser multiplicado em operações seguintes, usando outros tipos de garantia e já sem necessidade de travar o patrimônio imobiliário original.

Guedes afirma que a CTG tem ganhado espaço no mercado por conta de alguns fatores. Entre eles, a dificuldade de conseguir crédito junto a bancos tradicionais, a crise de liquidez e alta dos juros locais (empurrando empresários para fontes alternativas) e uma expansão da educação financeira sobre crédito internacional.

“A CTG não é exclusiva para grandes empresas. Ela tem se mostrado viável para: médias empresas em crescimento sem garantia própria; empresas com restrições cadastrais, que não conseguem mais crédito no sistema bancário; projetos greenfield com viabilidade, mas sem histórico ou ativos; e produtores rurais ou negócios locais com imóveis pouco aceitos por bancos, mas com alto valor estratégico para fundos internacionais”, detalha o especialista.

Alguns exemplos de imóveis aceitos na CTG são galpões logísticos, plantas industriais, terrenos urbanos, centros comerciais, shoppings e edifícios corporativos, fábricas, imóveis para locação comercial e residencial e áreas rurais (produtivas ou não).

De acordo com Antônio Pedroso, analista técnico da Land Finance BR, a CTG opera sob amparo da Lei 14.286/21 (Nova Lei do Câmbio), que sucedeu à antiga Lei 4.131/62, permitindo a captação de recursos estrangeiros com garantias estruturadas em território nacional.

“No mercado internacional, esse modelo é amplamente reconhecido como parte de operações de crédito estruturado com garantias colaterais e é validado por fundos de investimento especializados”, diz Pedroso.

Empresas que optarem pela CTG devem tomar alguns cuidados, ressalta o analista técnico. Um dos mais importantes é ter um projeto bem estruturado, com viabilidade econômica e fluxo previsível, além de clareza sobre a responsabilidade contratual.

O empresário precisa estar ciente da necessidade de apresentar contragarantias, quando exigido, e respeitar os prazos operacionais (geralmente até três anos) para a quitação e evolução da estrutura de crédito, ressalta Pedro. “A CTG é um modelo de ‘acordo de cavalheiros’ com segurança jurídica, mas requer transparência, diligência e integridade na execução”, finaliza.

Para saber mais, basta acessar: https://landfinancebr.com/, https://www.instagram.com/landfinancebr/ e https://www.linkedin.com/company/102288133/admin/dashboard/

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