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Treinador atua como facilitador de autoconhecimento em grupo

Em um cenário corporativo dinâmico, o treinador comportamental atua como facilitador de processos de autoconhecimento em grupo. Sua prática ética e...

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Dino
03/07/2025 às 12h03
Treinador atua como facilitador de autoconhecimento em grupo
Emerson Mota

Em um cenário corporativo em constante transformação, o autoconhecimento se consolidou como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento pessoal e profissional. Com o avanço da tecnologia e a crescente competitividade no mercado de trabalho, habilidades como inteligência emocional, autoliderança e capacidade de adaptação tornaram-se indispensáveis. De acordo com uma pesquisa da Deloitte, 68% dos funcionários e 81% da alta liderança (C-suite) consideram mais importante melhorar seu bem-estar do que avançar em suas carreiras, evidenciando o impacto do equilíbrio emocional e da autoliderança no sucesso profissional. Executivos que assumem a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento demonstram maior capacidade de superar desafios, manter o foco e alcançar resultados expressivos em suas carreiras.

A prática do autoconhecimento, que envolve a identificação de pontos fortes, fraquezas, motivações e áreas de melhoria, tem se mostrado um diferencial importante no ambiente corporativo. Em sua coluna na Revista Veja, Lucilia Diniz afirma que entender as fontes de estresse e o que nos afeta emocionalmente é um passo importante para lidar com o mal-estar e melhorar nosso bem-estar. Profissionais que praticam o autoconhecimento conseguem gerenciar melhor os conflitos, tomar decisões mais assertivas e, consequentemente, melhorar seu desempenho dentro das equipes.

Sabrina Siqueira, em um artigo sobre o tema, afirma: “Através dele [autoconhecimento], é possível desenvolver uma compreensão profunda de quem você é, o que te desafia, motiva e quais seus padrões de emoções. Assim, é possível ter maior autocontrole diante das situações”. Esse processo resulta em maior controle emocional, o que se reflete diretamente na eficácia no ambiente de trabalho.

Nesse contexto, o coach ou treinador comportamental desempenha um papel crucial ao conduzir grupos por processos que estimulam a reflexão, a autopercepção e as mudanças de vida. Conforme destacado pela Galícia Educação, o coaching busca apoiar o indivíduo no processo de autoconhecimento, permitindo que assim conheçam suas próprias habilidades, pontos fortes e fracos, para liderar com mais eficiência.

O treinamento comportamental vai além da simples transmissão de conteúdo; ele envolve os participantes em atividades práticas que estimulam a reflexão e a aplicação do conhecimento. De acordo com a Pontotel, os treinamentos comportamentais buscam promover a capacitação e a atualização de colaboradores com o objetivo de desenvolver suas competências e alinhar sua prática à da organização. Eles são capazes de aprimorar as soft skills de colaboradores e criar equipes de alta performance ao promover o desenvolvimento comportamental, contribuindo de forma significativa à melhora do trabalho. Dinâmicas de grupo, estudos de caso e role-playing são algumas das estratégias utilizadas para criar experiências significativas que promovem o autoconhecimento e o desenvolvimento de habilidades interpessoais.

No entanto, para que as experiências sejam eficazes, é fundamental que o treinador atue com ética e responsabilidade, como destaca o artigo da Exame, “um time que age com base na ética tem confiança para construir relações sólidas e honestas. Elas, por sua vez, ajudam a criar um ambiente seguro, com espaço para inovar, aprender com erros e entregar resultados cada vez melhores”. Essa abordagem enfatiza a importância de um ambiente de confiança e respeito mútuo, elementos essenciais para o sucesso de processos de autoconhecimento em grupo.

O treinador compreende que seu papel não se resume à condução do que está sendo proposto, ele deve criar um ambiente seguro e acolhedor, onde os participantes se sintam à vontade para explorar suas emoções e compartilhar experiências. Como destaca o treinador comportamental André Kaercher, “não é a turma que acompanha o treinador, mas sim o treinador que deve acompanhar o ritmo da turma”. Isso implica em adaptar-se às necessidades individuais e coletivas, ajustando dinâmicas para garantir que todos se beneficiem do processo.

Além disso, o treinador deve promover a autonomia dos participantes, incentivando-os a refletir sobre suas próprias experiências e a buscar soluções para seus desafios. Essa abordagem contribui para o fortalecimento da autoliderança e da inteligência emocional, competências cada vez mais valorizadas no ambiente profissional. Kaercher enfatiza que “o verdadeiro sucesso está em sua capacidade de elevar o potencial de cada aluno, respeitando suas individualidades e facilitando um crescimento contínuo e equilibrado”.

Em resumo, o treinador comportamental desempenha um papel fundamental na condução de processos de autoconhecimento em grupo. Sua prática ética, consciente e responsável é essencial para criar experiências transformadoras que promovem o crescimento pessoal e coletivo. Ao atuar como facilitador, o treinador contribui para o desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, resilientes e preparados para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.

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