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Morre Francisco Cuoco, ícone da televisão brasileira, aos 91 anos

Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, e faleceu vítima de falência múltipla dos órgãos.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio
19/06/2025 às 18h49
Morre Francisco Cuoco, ícone da televisão brasileira, aos 91 anos
Francisco Cuoco foi um dos grandes galãs da TV brasileira - Foto: João Miguel Júnior/Globo/Especial

Morreu nesta quinta-feira, 19, em São Paulo, o ator Francisco Cuoco, um dos maiores nomes da televisão brasileira. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul da capital paulista, e faleceu aos 91 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos.

Com mais de 60 anos de carreira, Cuoco construiu uma trajetória marcante no teatro, cinema e televisão. Nascido no bairro do Brás, na capital paulista, em 29 de novembro de 1933, trocou o curso de Direito pela Escola de Arte Dramática de São Paulo aos 20 anos. Em 1959, integrou o Teatro dos Sete, ao lado de nomes como Fernanda Montenegro, Sérgio Britto e Fernando Torres.

Na TV, iniciou no programa “Grande Teatro Tupi”, ainda nos tempos da televisão ao vivo. A primeira novela foi “Marcados pelo Amor”, em 1964. Em seguida, participou de sucessos como “Redenção” e “Legião dos Esquecidos”, na TV Excelsior, onde contracenou com Regina Duarte.

A estreia na TV Globo ocorreu em 1970, na novela “Assim na Terra Como no Céu”. Com textos de Janete Clair, viveu personagens emblemáticos, como Cristiano Vilhena, em “Selva de Pedra” (1972), o jornalista Alex, em “O Semideus” (1973), e o carismático taxista Carlão, em “Pecado Capital” (1975), papel que marcou gerações. No remake da novela, em 1998, interpretou o empresário Salviano Lisboa.

Ao longo da carreira, brilhou ainda em “O Outro” (1983), “O Salvador da Pátria” (1989), “Passione” (2010), “Sol Nascente” (2016) e “Segundo Sol” (2018). Em 2023, fez sua última aparição na televisão com participação na série “No Corre”, do canal Multishow.

No cinema, esteve em produções como “Traição”, “Gêmeas”, “Um Anjo Trapalhão”, “A Partilha” e “Cafundó”. Nos anos 2000, retornou aos palcos com a peça “Três Homens Baixos”, ao lado de Gracindo Jr. e Chico Tenreiro.

Francisco Cuoco deixa três filhos: Tatiana, Rodrigo e Diogo. O velório será realizado nesta sexta-feira, 20, no Funeral Home, na Bela Vista, com cerimônia fechada para familiares e amigos.

O dramaturgo Walcyr Carrasco foi um dos primeiros a lamentar a perda: “Francisco Cuoco foi um ícone, um artista que inspirou gerações e levou emoção a milhões de lares. Fica a saudade e a eterna admiração.”

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