A Norma Regulamentadora n.º 1 (NR-01), que estabelece as diretrizes gerais de segurança e saúde no trabalho, passou a exigir a inclusão dos riscos psicossociais no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO). Embora a fiscalização e a aplicação de penalidades comecem após um período de adaptação de 12 meses, empresas de todos os setores já precisam se organizar para atender às novas exigências legais.
Diante desse cenário, a healthtech Oliv-e disponibiliza o Ambulatório Digital, uma plataforma que oferece triagem, suporte à telemedicina e atendimento 24/7. A proposta é apoiar a gestão da saúde ocupacional, incluindo o monitoramento dos riscos psicossociais, um dos principais desafios da nova regulamentação.
Segundo a consultoria Grant Thornton, a atualização da NR-01 impõe mudanças significativas também para os órgãos fiscalizadores. Embora as multas por descumprimento sejam consideradas inicialmente baixas, a reincidência pode ampliá-las em até 40 vezes. Além disso, há a possibilidade de proposição de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) por parte do Ministério Público do Trabalho (MPT). Os custos indiretos decorrentes de afastamentos, substituições, perda de produtividade e encargos trabalhistas também devem ser considerados no planejamento das empresas.
A Oliv-e informa que, entre empresas que já adotaram o Ambulatório Digital, foi observada uma redução média de 20% nos atendimentos emergenciais desnecessários. Dados preliminares apontam também melhorias nos indicadores de saúde e segurança, e maior satisfação dos colaboradores com o acesso facilitado à saúde ocupacional. A plataforma exige somente conexão com a internet e rede elétrica.
“A nova NR-01 reforça a necessidade de ações estruturadas de saúde mental nas empresas. Ferramentas como o Ambulatório Digital podem apoiar esse processo ao viabilizar atendimentos psicológicos por telemedicina e auxiliar no registro de dados importantes para a conformidade”, afirma o Dr. Lucílio Saraiva, diretor de Medicina da Oliv-e.
Todos os dados coletados são anonimizados conforme as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo a privacidade dos colaboradores. A empresa reforça que práticas como matriz de riscos psicossociais, pausas regulares e a atuação proativa da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) são consideradas essenciais para o cumprimento das novas regras.
A Grant Thornton destaca ainda que a documentação das ações adotadas é fundamental para comprovar a gestão ativa e mitigar riscos legais. Com o avanço das exigências regulatórias, soluções tecnológicas devem se tornar cada vez mais estratégicas para o setor corporativo.