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Aprender uma segunda língua favorece o cérebro infantil

Aprendizado de um segundo idioma na infância não é apenas uma habilidade desejável, mas sim um passo crucial para o desenvolvimento integral das crianças.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Dino
23/01/2025 às 13h28 Atualizada em 24/01/2025 às 08h46
Aprender uma segunda língua favorece o cérebro infantil
Banco de imagens Freepik

Em um mundo cada vez mais globalizado, o bilinguismo se tornou uma ferramenta poderosa que vai muito além da comunicação, oferecendo benefícios significativos ao desenvolvimento cognitivo e emocional.

Um estudo conduzido pela Baycrest e pela Universidade de York, no Canadá, revelou que aprender uma segunda língua pode ser uma maneira eficaz e agradável de melhorar a saúde cerebral. E uma análise da International School apontou que o ensino bilíngue desempenha um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo das crianças, promovendo a resolução de problemas, fortalecendo a função executiva e estimulando o pensamento criativo.

Esses estudos indicam que crianças que aprendem uma segunda língua desde cedo desenvolvem melhor a cognição, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Esse aprendizado estimula áreas cerebrais responsáveis pela memória e pela flexibilidade mental, proporcionando avanços significativos tanto no desempenho acadêmico quanto no desenvolvimento pessoal.

Para Elke Julianna Brandão Costa, professora especialista em ensino bilíngue, o segredo está em tornar o aprendizado envolvente e adaptado às necessidades de cada criança. “As aulas precisam ser lúdicas e criativas, para que o aluno veja o idioma como algo divertido e natural. O uso de jogos, histórias e músicas é essencial para capturar o interesse das crianças e estimular sua curiosidade”, afirma.

Inclusão no ensino de línguas para crianças especiais

O impacto do bilinguismo é ainda mais notável quando se trata de crianças com necessidades especiais. Elke Julianna destaca que o ensino de um segundo idioma para esse público requer adaptações criativas e abordagens empáticas. “Para crianças com necessidades especiais, aprender um novo idioma pode ser um caminho para ampliar suas capacidades cognitivas e emocionais. Com métodos lúdicos e personalizados, conseguimos engajá-las e proporcionar um aprendizado significativo”, diz a professora.

Elke também reforça que o bilinguismo pode ajudar no desenvolvimento da percepção auditiva, no controle emocional e na capacidade de manter a atenção. “Esses benefícios são cruciais para ajudar essas crianças a interagir com o mundo de maneira mais confiante e independente”, afirma.

Mais chances de um futuro promissor

Outro ponto importante, se acordo com a professora, é que os resultados do ensino bilíngue vão além do âmbito acadêmico. O bilinguismo não apenas prepara as crianças para um mundo globalizado, mas também melhora suas capacidades de lidar com desafios complexos. “Aprender um novo idioma desde cedo promove a inclusão, a empatia e a habilidade de compreender diferentes perspectivas”, avalia.

A combinação de métodos interativos e um ambiente acolhedor não apenas facilita o aprendizado, mas também ajuda as crianças a desenvolverem habilidades sociais, autoestima e autonomia. “Aprender uma segunda língua desde cedo amplia as perspectivas culturais das crianças e as prepara para um mundo mais conectado e diverso”, conclui Elke.

 

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