A Balsa da Lacel, encalhada no Rio Taquari desde 2 de maio, após uma colisão com a ponte, ainda não tem prazo para ser retirada. Mesmo com a redução de dois metros no nível do rio, o cenário não permite a remoção da estrutura.

Segundo Vitor Prates, responsável pelas operações das balsas, a situação permanece complicada devido à complexidade do processo. A balsa continua próxima ao Porto de Estrela, onde está desde o incidente. “O processo é mais complexo do que parece. Embora o nível do rio tenha baixado, três dias com o rio mais seco não serão suficientes para remover a balsa”, afirmou Prates. Ele explica que o peso e a instabilidade da estrutura exigem condições específicas para garantir uma operação segura.

Além da balsa, a empresa também enfrenta dificuldades com a remoção de um rebocador, que está próximo à pista de caminhada do Parque Ney Santos Arruda, em Lajeado. A embarcação havia sido estabilizada em agosto, mas, segundo Prates, um problema inesperado complicou a situação: os cabos de aço que mantinham a embarcação segura foram roubados, fazendo com que o rebocador voltasse a se mover para dentro da água. “A embarcação estava estabilizada, mas, com o roubo dos cabos, ela voltou a se deslocar para o rio”, explicou Prates. 

Apesar das dificuldades, a empresa planeja iniciar a retirada de resíduos neste sábado, 19, caso o nível do rio continue a baixar, com o objetivo de tentar fazer o rebocador flutuar novamente e avançar nas operações. A situação continua preocupando a comunidade local e aumentando os desafios logísticos para a Lacel, que ainda busca uma solução definitiva para a remoção das embarcações.