Conforme as informações da Brigada Militar, a quadrilha aplica o golpe do bilhete premiado, onde o criminoso se aproxima da vítima relatando ser de outra cidade e que precisa trocar o grande prêmio da loteria. Ludibriando a pessoa, os comparsas chegam e passam a confirmar a história, e pedem uma garantia para entregar o bilhete e dividirem o suposto valor da sorteado. Após conseguir que a vítima repasse algum valor (normalmente quantias consideráveis), eles fogem.

No carro abordado, foi encontrada uma máquina de cartão de crédito, duas bolsas e roupas, que eram utilizadas nos crimes. Tão logo acontecia o golpe, as roupas eram trocadas com objetivo de confundirem as autoridades em caso de serem abordados. Para confirmarem a identidade dos criminosos, a polícia conseguiu entrar em contato com duas vítimas da quadrilha, uma de Canela e outra de Igrejinha, e ambas reconheceram os presos como autores do estelionato. Uma delas também reconheceu uma bolsa encontrada no carro, que teria sido furtado dela no dia do golpe.