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Instituto Por Mais Empatia enfrenta dívida de R$ 30 mil e interrompe resgates

A entidade não consegue manter os resgates ao mesmo tempo que cuida de mais de 40 animais em lares pagos, com consultas, medicamentos, cirurgias e rações. A situação pode ser revertida com o apoio da comunidade, saiba como ajudar. 

23/02/2024 às 17h09 Atualizada em 26/02/2024 às 09h04
Por: Renata Oliveira Fonte: NB Notícias
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Alguns dos animais resgatados que estão sob os cuidados do Instituto. Crédito: Divulgação
Alguns dos animais resgatados que estão sob os cuidados do Instituto. Crédito: Divulgação

O Instituto Por Mais Empatia, organização sem fins lucrativos da causa animal de Bento Gonçalves, está passando por dificuldades financeiras nas últimas semanas e precisou interromper os resgates. A dívida da ONG já chega em mais de R$ 30 mil e não há como manter os tratamentos dos animais já acolhidos. Veja como ajudar. 

De acordo com as informações da coordenadora do Instituto, Letícia Bonassina, a situação financeira atual é grave. "Hoje nosso Instituto se encontra em uma crise econômica, temos muitos gastos com consultas, internações e agora não estamos nem conseguindo realizar as castrações. Além de mantermos nossos animais em um lar pago, pois não temos um abrigo físico, cada cãozinho resgatado nos custa mensalmente 300 reais, fora o consumo de ração," explica Letícia. 

No momento, a ONG está acolhendo 43 animais, entre cães e gatos, com um gasto fixo de R$ 15 mil e uma dívida de R$ 30.900,82 com Clínicas Veterinárias, assim, não conseguindo mais realizar resgates. "Não gostamos de tratá-los como números, pois são vidinhas que merecem muito amor. Passam tão pouco tempo conosco e é muito injusto que sofram na mão de pessoas ruins, mas infelizmente estamos sem condições de resgatar mais animaizinhos," comenta Bonassina. 

Somente em 2024, já realizaram 21 resgates, mas diariamente recebem cerca de 10 pedidos de ajuda de todos os bairros da cidade. Os casos variam de maus-tratos até dificuldades financeiras de manter o animal, porém, a falta de informação para quem recorrer em algumas situações também complica o trabalho das voluntárias. "Dentre resgates de animais feridos, e uma grande leva de animais abandonados pelos “tutores” a mercê da própria sorte, recebemos também uma grande demanda de animais que tem seus donos e que não tem condições de pagar uma consulta veterinária, nem como diárias e custos veterinários. E com eles vem a desinformação, não sabendo a quem recorrer na hora de solicitar ajuda, achando que é apenas chamar as ONG's que está tudo resolvido, alguém vem recolher, mas esquecem que é dever do cidadão fazer algo pela sua comunidade," ressalta a coordenadora. 

Além disso, Letícia destaca a falta de respeito de algumas pessoas perante as voluntárias e a ausência do poder público. "Fica muito fácil receber ajuda dessa forma, colocar a responsabilidade nas costas de voluntários que já estão tão cansados. A população esquece que essa não é a nossa responsabilidade, e sim do município. Nós somos apenas voluntários que temos outras atividades e um trabalho fora da causa animal. Falta bom senso em muitos que solicitam ajuda, acreditam que temos a obrigação de resgatar, mas não acionam os órgãos responsáveis da cidade, estes que, quando são acionados, ficam com empurra empurra, passando para a população que eles tem que pedir ajuda as ONG's. Hoje o nosso Instituto não disponibiliza de um veículo de resgate, dependemos de voluntários que são poucos, mas geralmente temos o custo com táxi dog, pois quase nunca a pessoa que encontrou o animalzinho ferido ou abandonado se disponibiliza de alguma forma para auxiliar o "depois"," desabafa a voluntária.

Para ajudar o Instituo, Letícia destaca que há outras formas de colaborar além de financeiramente. "Muitos são os questionamentos sobre como sobrevivemos. Nosso instituto vive de doações, venda de rifa e de um brechó. Vale ressaltar que não recebemos nenhum tipo de verba pública, tanto do município quanto do Estado. E como nos ajudar? Adotando nossos animaizinhos, acompanhando e compartilhando nossas redes sociais, comprando nossa rifa, participando das feiras de adoção e eventos que promovemos com parceiros, doando ração e roupas em bom estado," explica a coordenadora. 

Quem desejar contribuir com algum valor, é possível enviar para o pix 46.877.372.0001/00 (CNPJ do Instituto Por Mais Empatia). As doações de roupas em bom estado podem ser realizadas na rua Dr. Antônio Casagrande, nº 106, bairro Centro, de segunda a sexta das 09h às 12h e das 13h30 às 18h, e no sábado das 08h às 18h, sem fechar ao meio dia. Redes sociais do Instituto: @institutopormaisempatia e @brechopormaisempatia 

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