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Residência artística ‘O Teatro como Documento’ estreia no Teatro Dulcina, no Rio

Coletivo En La Barca apresenta três solos inspirados no Teatro Documentário

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Funarte
02/05/2023 às 16h20
Residência artística ‘O Teatro como Documento’ estreia no Teatro Dulcina, no Rio
Performance 'O Teatro como Documento' - Foto: Bruno Peixoto

A partir do dia 3 de maio, às 19h, o Coletivo En La Barca apresenta a obra “O Teatro como Documento”, uma ocupação artística composta por três trabalhos distintos inspirados nos princípios do Teatro Documentário. A performance será realizada no Teatro Dulcina, espaço da Funarte, localizado no Centro do Rio de Janeiro, durante o mês de maio. Às quartas-feiras, a companhia traz dois solos narrativos inéditos: “Eleitor, escuta!” e “Um Homem sem Importância”. Já às quintas-feiras, o público confere o projeto “A Casa e o Mundo lá fora – Cartas de Paulo Freire para Nathercinha”. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada).

Sobre os solos

“Eleitor, escuta!” é um panfleto anarquista escrito em 1919 por Sébastien Faure, pedagogo e ativista libertário que presenciou grandes eventos históricos desde a Comuna de Paris (1871), a Revolução Russa (1917) e a Guerra Civil Espanhola (1936). Nesse documento, o militante faz uma reflexão sobre a história das sociedades para problematizar o papel das instituições e os limites da democracia burguesa a partir de uma análise original do processo eleitoral do seu tempo.

“Um Homem sem Importância” é criado a partir da carta escrita por Leo Lama, filho do dramaturgo Plínio Marcos, no dia da morte do seu pai, em 19 de novembro de 1999. Para além de um acerto de contas entre pai e filho, o documento narra, tanto a história do Brasil entre os anos 1960 e 1990, quanto a história do teatro brasileiro, ao relatar a inglória luta de Plínio Marcos contra a censura.

“A Casa e o Mundo lá fora – Cartas de Paulo Freire para Nathercinha” é inspirado na obra homônima de Nathercia Lacerda. O solo parte da narrativa de uma menina de nove anos que, por meio de cartas, se correspondeu com Paulo Freire durante o período em que ele esteve exilado no Chile (1960). Seguindo a tradição do Teatro Documentário, o trabalho transita entre as cartas recebidas pela menina Nathercinha e os relatos de inúmeros anônimos que participaram do experimento da cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte (RN). O objetivo não era simplesmente criar leitores ou alfabetizar jovens e adultos, mas estimular o pensamento político e filosófico a ser usado no dia a dia.

Saiba mais sobre o Coletivo En La Barca, aqui

Serviço:

Ocupação artística ‘O Teatro como Documento’

Dias e horários: 3, 4, 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de maio | quartas e quintas-feiras, às 19h

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada)

Local:Teatro Dulcina
Rua: Alcindo Guanabara, 17 – Centro, Rio de Janeiro (RJ)

*Agendamento de grupos: [email protected]

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