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Correios limitam entregas de smartphones e notebooks pelo Sedex

A medida começa a valer a partir de 31 de janeiro. A restrição vale para encomendas do Sedex 10 e Sedex 12 entre cidades ou estados diferentes.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
11/01/2019 às 20h42 Atualizada em 10/08/2019 às 14h30
Correios limitam entregas de smartphones e notebooks pelo Sedex
Divulgação

Receber e enviar encomendas de produtos eletrônicos pelos Correios vai ficar mais complicado. A estatal decidiu impor limites ao tráfego de baterias e pilhas de lítio ou íons de lítio, mesmo que estejam dentro de dispositivos como smartphones e notebooks.

A medida começa a valer a partir de 31 de janeiro. A restrição vale para encomendas do Sedex 10 e Sedex 12 entre cidades ou estados diferentes. O envio local, quando a origem e o destino estão na mesma cidade ou região, será mantido. Além disso, a proibição também vale em encomendas para estados diferentes no Sedex "padrão", e em alguns trechos de quatro estados:

Amazonas (de Manaus para Carauari, Eurinepé, Envira, Tabatinga, São Paulo de Olivença ou Tefé);

Pará (de Belém para Santarém);

Pernambuco (de Recife para Fernando de Noronha);

Acre (de Rio Branco para Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Jordão ou Santa Rosa do Purus).

Em alguns casos, nos locais onde o envio de baterias é permitido, esse tipo de encomenda só será aceito se a bateria estiver acoplada ao dispositivo. Ou seja, baterias avulsas de smartphone ou notebook, estão proibidas nestes casos.

Será permitido encaminhar produtos com baterias acopladas pelo Sedex 10 e Sedex 12 em todos os trechos atendidos pelo PAC, Sedex Hoje, Sedex padrão local (origem e destino na mesma cidade) e Sedex padrão estadual - menos nos trechos proibidos de Amazonas, Pará, Pernambuco e Acre.

Por que os Correios proibiram baterias?

Segundo os Correios, a decisão segue uma ordem de 2018 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o transporte de objetos perigosos em aeronaves civis. O órgão, por sua vez, diz que a resolução segue ordem da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) e existe desde 2016. "No momento da postagem do objeto, o cliente será questionado, tal qual ocorre nos check-in de aeroportos, sobre a existência de bateria ou pilhas. Os clientes que possuem contratos com os Correios também estão sendo orientados", disse a estatal em nota.

Os Correios também dizem que os funcionários das agências não poderão abrir as encomendas para conferir se há ou não baterias no pacote. "O remetente continua sendo responsável por observar a legislação que regulamenta o serviço postal e, neste caso, a aviação", afirmou a empresa.

No momento da postagem, se for informado a presença de eletrônicos com baterias dentro do pacote, o funcionário então deverá avaliar se o destino da encomenda passa por um dos trechos proibidos. Se passar, a encomenda será recusada na mesma hora e só será aceita quando estiver de acordo com a nova regra.

Vale lembrar que as entregas pelo PAC - o serviço tradicional dos Correios, com prazos maiores - não são afetadas pela nova restrição.


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