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A solenidade de transmissão do cargo de governador do Estado do Rio Grande do Sul será realizada na terça-feira, 1º de janeiro, às 17h, no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini. Terá início logo após a sessão solene de compromisso constitucional e posse do governador e do vice-governador eleitos, Eduardo Leite e Ranolfo Vieira Júnior, marcada para as 16h, na Assembleia Legislativa.
Para a solenidade de transmissão de cargo, no Palácio Piratini, não será preciso o credenciamento de imprensa. Os jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas serão encaminhados ao Salão Negrinho do Pastoreio após identificação na entrada. A cerimônia será transmitida ao vivo pelo Facebook do governo estadual e pela Rádio Piratini.
O governador eleito Eduardo Leite (PSDB) vai contar com 22 secretários no inicio de seu mandato, que começa nesta terça-feira, 1º de janeiro de 2019. Entre os nomes anunciados, estão políticos ligados a partidos como MDB — que foi adversário de Leite no segundo turno — PRB, PP, PPS, PR, PSB e PTB.
Funcionário de carreira do BNDES e superintendente de crédito do banco de fomento. Na prefeitura do Rio, durante a gestão de Eduardo Paes, foi secretário da Fazenda de 2012 a 2016. Antes disso, ocupou a subsecretaria do Tesouro Municipal de 2009 a 2012. Em 2016, assumiu a área de crédito do BNDES a convite de Maria Silvia Bastos Marques.
Filiado ao PP, tem mais de 30 anos de vida pública. De 2009 a 2010, foi chefe da Casa Civil do governo de Yeda Crusius (PSDB). Entre 1996 e 1998, comandou a Secretaria de Administração e dos Recursos Humanos na gestão de Antônio Britto (PMDB). Foi prefeito de Caçapava do Sul, deputado estadual e teve três passagens pela presidência do IPE, cargo que deixou em fevereiro de 2018. Confira a entrevista com o secretário.
Formada em Letras pela Universidade de Brasília, com pós-doutorado em Ciência Política pelas universidades de Oxford e Princeton e é servidora de carreira do Senado. Foi secretária do Planejamento do Distrito Federal até julho de 2018, quando deixou o cargo para disputar o Senado, mas concorreu como suplente da senadora eleita Leila do Vôlei. A escolha de Leany nasceu de uma consulta do economista Aod Cunha, feita a pedido de Leite.
Jornalista com larga experiência em campanhas eleitorais, foi secretária de Comunicação de Nelson Marchezan na prefeitura de Porto Alegre. Fez a campanha de televisão de Eduardo Leite na corrida pelo Piratini e está trabalhando na transição desde o primeiro dia. Vai comandar a Secretaria da Comunicação do Estado.
Trabalha na PGE desde maio de 2007. Entre 2011 e 2014, atuou no Tribunal de Contas do Estado como Agente Setorial e representante dos interesses da administração pública estadual. Em dezembro de 2016, assumiu como procurador-geral Adjunto para Assuntos Jurídicos. É doutorando em Direito pela Universidade de Roma, foi professor convidado da Columbia de Nova York e da Universidade Paris II.
Advogado de formação, Lemos tem 38 anos, coordenou a bancada do partido na Assembleia e assessorou o deputado Lucas Redecker (PSDB). Atuou no governo de José Ivo Sartori como adjunto de Redecker na pasta de Minas e Energia e, em 2017, como titular da pasta. Deixou o governo quando o PSDB saiu da base de Sartori, para preparar a campanha de Leite ao Piratini.
Beatriz Araújo foi secretária da Cultura de Pelotasdurante a gestão de Eduardo Leite. Atualmente, está na empresa Ato Produção Cultural, que trabalha com viabilização de projetos por editais e leis de incentivo, e coordenou projetos como a restauração do Museu Histórico Farroupilha de Piratini, o Natal Luz de Gramado e a Bienal do Mercosul. Também foi diretora da Fundação Theatro Sete de Abril, coordenou o restauro integral do prédio da Bibliotheca Pública Pelotense.
Além de vice-governador, o delegado Ranolfo Vieira Júnior (PTB) acumulará a função de secretário da Segurança Pública do Estado. Ele foi chefe da Polícia Civil e secretário da Segurança Pública em Canoas. Ranolfo também vai acumular o comando da Administração Penitenciária nos primeiros meses do governo.
Filho dos também políticos Silvana e Vilson Covatti, Luis Antonio Franciscatto Covatti tem 31 anos e é deputado federal pelo PP. Em 2018, foi reeleito com 102.063 votos. É natural de Frederico Westphalen. Tem tido atuação a temas relacionados ao agronegócio em Brasília.
Catarina ficou na suplência na eleição de 2014, mas assumiu o posto após Miki Breier assumir a prefeitura de Cachoeirinha, em 2017. Foi secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social durante o governo de José Ivo Sartori. Teve 23.658 votos na eleição de 2018, não conseguindo se eleger. Deixou o PSB no início de dezembro e se filiou ao PR.
Professor, ex-diretor do Departamento de Informática e pró-reitor de Pesquisa da UFRGS desde setembro de 2016. É PhD em Ciências da Computação pelo King's College de Londres.
Jornalista, foi eleita senadora pelo Rio Grande do Sul em 2010. Em 2014, se candidatou ao governo do Estado, mas não chegou ao segundo turno. Era cotada para disputar novamente o Senado, mas articulou para que seu partido, o PP, apoiasse Eduardo Leite, em detrimento da candidatura de Luís Carlos Heinze — que se elegeu senador. Foi candidata a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin, que não se elegeu.
Natural de Pelotas, Gastal é um dos líderes do Movimento Brasil Competitivo, fundado por Jorge Gerdau Johannpeter. Como professor universitário na área de Empreendedorismo, criou o Escritório de Desenvolvimento Regional e a Incubadora de Empresas da Universidade Católica. É filiado ao PPS e participa do movimento RenovaBR, grupo apoiado por Luciano Huck.
Natural de Guaporé e morador de Esteio, o servidor público estadual aposentado tem 59 anos e terá, pela primeira vez, o desafio de comandar uma área relacionada à infraestrutura. Foi secretário do Turismo no governo Sartori e se elegeu deputado estadual com 42.066 votos.
Campeão mundial de judô na categoria meio-leve em 2005 e 2007, aposentou-se em 2012 e, no mesmo ano, foi eleito vereador pelo PCdoB. Em 2014, também pelo PCdoB, se elegeu deputado federal. Migrou para a Rede e não conseguiu se reeleger para a Câmara — obteve 52.040 votos e foi barrado pelo quociente eleitoral.
É o atual chefe do Estado-Maior da Brigada Militar. Bacharel em Direito e especialista em Políticas e Gestão de Segurança Pública, também exerceu funções em batalhões de Porto Alegre e na Corregedoria-Geral da BM, além de ter dirigido o Departamento de Comando e Controle Integrado da SSP.
A assistente social foi secretária de Eduardo Leite durante a gestão do tucano em Pelotas e, atualmente, é titular da pasta em São Lourenço do Sul, no sul do Estado. Além do convite de Leite, Arita também recebeu uma proposta para trabalhar em Brasília com Osmar Terra, futuro ministro da Cidadania de Jair Bolsonaro (PSL). Lá, Arita assumiria a Secretaria Nacional de Assistência Social. Ela já trabalhou no governo de Yeda Crusius (PSDB) com Terra e, nos últimos meses da gestão tucana, assumiu a titularidade da pasta.
Karam concorreu a deputado estadual pelo PSDB e ficou como suplente. No pleito deste ano, realizado em outubro, Karam conseguiu 23.693 votos
O futuro chefe da Educação no Estado foi prefeito de Campo Bom, no Vale do Sinos, durante dois mandatos, de 2009 a 2016. Também ocupou a Secretaria de Obras de Novo Hamburgo. É administrador de formação.
