O Qualifica Bento, projeto de capacitação de mão de obra capitaneado pelo Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG), formou sua maior turma desde a implantação do programa, em agosto de 2022: 26 alunos receberam o diploma de conclusão do curso de Planejamento, Programação e Controle de Produção (PPCP). A solenidade ocorreu no fim da tarde de 1º de março, na sede da entidade.

Os formandos fizeram parte da segunda turma do curso, com duração de 64 horas e aulas realizadas nas dependências do Instituto Senai, e estão prontos para colocar em prática, no mercado, seus novos conhecimentos. “Vocês, profissionais, fazem parte de um grupo privilegiado de pessoas com a iniciativa de buscar qualificação, um investimento fundamental para o crescimento pessoal e profissional, disse a presidente do CIC-BG, Marijane Paese.

Outra contribuição do Qualifica Bento é diretamente relacionada às empresas, que encontram no projeto um parceiro para vencer o desafio que representa a carência de profissionais qualificados e a necessidade de prepara-los para preencher as vagas disponíveis. “É fundamental agradecer às empresas pela confiança que estão depositando no Qualifica Bento, contribuindo para que a iniciativa tenha abrangência cada vez maior”, completou a primeira vice-presidente do CIC-BG para Assuntos da Indústria, Gladis Stringhini.

O Qualifica Bento planeja a abertura de uma terceira turma, para um curso de curta duração, bem como está estudando o lançamento de um projeto avançado, de treinamento e qualificação, também de PPCP.

Resultado positivo

Roberto Cargnin, 43 anos, natural de Bento Gonçalves e responsável pelo PPCP e Logística na empresa Kera Nutrição Animal, onde trabalha há oito anos, avaliou o curso como bastante positivo para sua evolução profissional. “Estamos sempre em busca de conhecimento e, quando encontramos iniciativas de instituições sérias, é preciso aproveitar as oportunidades que nos ajudam a evoluir profissionalmente”, elogiou.

O paulista Felipe Guilherme Santos Lanpunhame, 26 anos, assistente de PPCP na Akeo Industrial, da qual é colaborador há sete anos, afirmou que o curso supriu necessidades que estava sentindo como profissional. “Estava precisando entender melhor os processos de PPCP na prática, para aumentar a eficiência, eliminar retrabalho e, claro, reduzir custos”, explicou.

Já a universitária Mariana Paese de Toni, 19 anos, que cursa Engenharia da Produção e trabalha no setor de Engenharia Industrial da empresa Weg Cestari, em Bento Gonçalves, conta que fez o curso para se antecipar às teorias sobre Planejamento, Programação e Controle de Produção que, na faculdade, só deverão ser ensinadas nos últimos semestres. “No setor em que estou, passei a ter mais contato com o pessoal do PPCP da empresa. Estava sentindo a necessidade de entender mais a respeito, aprender os processos e como aplicar as ferramentas de forma eficiente, de modo a atender às demandas da empresa”, explicou.