Na hora da fome ou da preguiça, basta alcançar o celular e todos os seus pratos favoritos estarão na sua porta com apenas alguns cliques. A praticidade e agilidade dos aplicativos de delivery de comida conquista cada dia mais adeptos. Dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Abrasel mostram que este é um segmento que vem crescendo em média R$ 1 bilhão ao ano, um índice superior a 12%, com faturamento estimado em R$ 10 bilhões em 2017. Considerado o pioneiro no Brasil, o iFood já foi baixado mais de 10 milhões de vezes e divulgou recentemente que 56% dos seus usuários realizam ao menos um pedido por semana dentro do total de dois milhões de pedidos por mês.O negócio é tão promissor que até o Uber, ícone da conectividade em serviços, aderiu a serviço, lançando o Uber Eats, com motoristas cadastrados fazendo entregas de moto para restaurantes e lanchonetes parceiras.
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O gigante Facebook também não perdeu tempo e implementou para seus usuários nos Estados Unidos a aba “pedir comida” no menu “explorar” do perfil. Ali o faminto internauta pode acessar uma lista de estabelecimentos nas imediações e fazer seu pedido, sem precisar sair da rede. É um jeito de capitalizar a prática que já é comum de muitas empresas aceitarem solicitações de entrega via Messenger.
Veículos autônomos em geral também mobilizam os players deste mercado. A Starship Technologies, sediada em Londres, está entre as mais avançadas neste desenvolvimento. A companhia vem trabalhando em seu robô para entregas desde 2014, e a previsão é que já comece a rodar comercialmente ainda este ano, depois de uma série de pilotos em diversas cidades europeias. Mais de mil empresas já manifestaram interesse no equipamento. Relatório da McKinsey afirma que, no futuro, os robôs com Inteligência Artificial serão responsáveis por 80% das entregas de produtos.
Primeira simulação de entrega com drone acontece no Brasil
A empresa brasileira SMX Systems realizou primeiro teste de entrega com drones no Brasil. A simulação ocorreu em São Paulo e foi feita com a autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
O teste em questão colocou um hexacóptero para voar 500 metros com velocidade de até 32 km/h, numa altura de até 15 metros. O objetivo da empresa é entregar medicamentos usando a tecnologia futuramente.
Segundo a SMX, o drone de entrega possui um sistema avançado para garantir segurança e praticidade na entrega. Chamado de SMX-DLV-1, o hexacóptero recebe as coordenadas de entrega por meio de um software e conta com conexão com um controle remoto, caso haja algum problema e a viagem tenha que ser interrompida.Para garantir a segurança do pacote, o dispositivo também possui rastreamento em tempo real e uma câmera que mostra a posição do drone.
As entregas com drones são interessantes para as empresas pela agilidade e seu custo-benefício. Além de evitarem fatores como o trânsito, os gastos com entregas de drone são 250 vezes menores em comparação a um carro. Além disso, os dispositivos interessam países como a China pelo baixo nível de poluição
No caso da SMX, a empresa pretende utilizar seus hexacópteros para fazer entregas em áreas rurais, com difícil acesso ou de risco. Os drones também podem ser essenciais em situações de emergência, no transporte de medicamentos para hospitais, por exemplo.
Você pode conferir mais informações sobre a tecnologia no site da SMX.