A Administração Municipal oficializou, nesta terça-feira, 30, a doação ao Estado da área que vai receber o novo presídio da cidade. A assinatura do contrato foi realizada no Gabinete do prefeito Guilherme Pasin, e contou com a presença do Secretário de Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos, Raffaele Marsiaj Quinto Di Cameli. O novo presídio contará com 450 vagas.

O termo formaliza a doação da área de 143,750 mil metros quadrados, localizada na Linha Palmeiro. O processo de doação iniciou em 2004 com a desapropriação do terreno. Desde 2008, foi repassado ao Estado e agora teve a transferência de titularidade oficializada. O secretário Di Cameli destacou  que o esforço da comunidade bento-gonçalvense foi fundamental para que fosse dado seguimento no processo do Presídio. "Isso só está sendo possível graças a um governo proativo, com um conceito de administração moderno, que nos auxiliou para que esse processo tivesse seguimento. E concretizar isso é o nosso dever com a comunidade", afirma.

Para o prefeito Guilherme Pasin é mais um passo para concretização da construção do presídio no Município. "Estamos mais próximos da construção do prédio, e de que nossa população não tenha mais que conviver com o presídio no centro da Cidade. Uma proposta sem ônus para o Estado, e um avanço para segurança", afirmou o prefeito.

O novo presídio será erguido pela empresa Verdi, que tem uma técnica específica de construção. O custo da construção é avaliado em R$ 30,9 milhões. O governo do Estado ainda não definiu como irá viabilizar a construção. Em um leilão de imóveis em janeiro, não houve interessados em adquirir a atual superintendência do Daer em Bento, que estava avaliada em R$ 25,2 milhões. O recurso seria utilizado no pagamento da construção do presídio. No mesmo leilão, foi arrematada por R$ 2,2 milhões a casa do superintendente regional do Daer.

O imóvel da superintendência do Daer está passando, agora, por uma reavaliação. O trabalho é feito por empresas de engenharia contratadas pelo Estado. Uma primeira avaliação ocorreu na última semana; haverá, ainda, uma segunda avaliação. As empresas têm 18 dias para entregarem o resultado das avaliações ao Estado, que analisará a metodologia empregada e definirá o novo valor do imóvel. A partir daí, será decidido se um novo leilão será marcado ou se o Estado abrirá novamente a possibilidade de permuta do imóvel em troca da construção do presídio.

Também estiveram presentes, o presidente da Câmara de Vereadores, Moises Scussel Neto, líder de Governo, vereador Eduardo Viríssimo, secretários de Segurança, José Paulo Marinho, de Administração e Governo, Enio De Paris, presidentes do Consepro, Laercio Pompermayer, do Conselho Comunitário, Regina Zanetti, diretor do Presídio, José Marcio da Rosa Oliveira e José Oro.