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Coordenadoria de Saúde explica impasse envolvendo falta de medicação para psoríase severa

De acordo com o órgão regional, foi necessária uma análise de 19 mil casos no Estado, incluindo vários de Bento Gonçalves, para fazer a migração de pacientes a outro remédio que estava disponível em estoque

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio
13/01/2022 às 11h31
Coordenadoria de Saúde explica impasse envolvendo falta de medicação para psoríase severa
(Reprodução)

Entre o final de 2021 e o começo deste ano, muitos pacientes de Bento Gonçalves – e de todo o Rio Grande do Sul – que sofrem com as lesões de pele causadas pela psoríase severa aumentaram a pressão sobre o Governo do Estado para voltar a fornecer o medicamento Etanercepte 50mg, utilizado no tratamento da doença. Com a necessidade de injeções semanais, eles estavam desde outubro sem receber as doses, mesmo com determinação judicial para terem acesso ao remédio por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

O NB Notícias relatou o caso de uma destas pessoas, que viu a sua condição de saúde regredir e as feridas triplicarem neste meio tempo, sem o uso do fármaco. Depois da polêmica, a 5ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) entrou em contato com a reportagem para esclarecer que, diferentemente do que foi inicialmente publicado, a medicação não estava em estoque apenas esperando uma mudança de código no sistema para ser distribuída: na verdade, a Saúde estadual dispõe de dois tipos diferentes de Etanercepte 50mg, um deles biossimilar, que foi justamente o que acabou em falta na rede pública.

Para suprir a carência, foram analisados os casos de 19 mil pacientes que dependiam desta variedade do medicamento, a fim de avaliar se eles poderiam migrar para a versão biológica de referência. "Desses, conseguimos passar 13 mil, seguindo os critérios estabelecidos nos protocolos do Ministério da Saúde. Não é todo paciente que se enquadra", afirma Cláudia Daniel, coordenadora da 5ª CRS. "Para os demais, a previsão é de que a normalização ocorra ainda neste mês", completa.

Ainda de acordo com Cláudia, para a seleção dos que poderiam fazer a mudança, foram considerados os pacientes com mais de 24 semanas de tratamento. Ao longo das próximas semanas, caso não haja garantia de entrega regular da medicação original, eles seguirão usando o biossimilar, para evitar uma nova alteração. "Eles vão retomar o tratamento habitual apenas quando houver a regulação do fornecimento", conclui a coordenadora.

A CRS não explicou exatamente quando iniciou a análise para a migração e se o processo foi agilizado somente após o aumento das reclamações e a divulgação do caso na imprensa, limitando-se a informar que "é uma questão que já vinha tentando ser resolvida".

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ConsueloHá 3 anos Bento Goncalves, RS"Já vinha tentando ser resolvida" É a desculpa para a incompetência do gestor, saúde não pode esperar os bonecos tirarem a bunda da cadeira e trabalhar, que é para isto que recebem!
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