O atleta bento-gonçalvense Evandro Tasca vai disputar, entre os dias 3 a 9 de outubro, o Campeonato Mundial de Rafting R6, na cidade de Miyoshi City, Japão. O atleta, que já foi campeão mundial, porém na categoria R4 (quatro pessoas no bote), em Foz do Iguaçu, busca agora o título inédito na categoria R6 junto com a equipe Rio Abaixo Brasil, a qual representará o país nas categorias Open e Master de Rafting no torneio. 

O atleta estará disputando pela segunda vez um torneio Mundial na modalidade. A equipe Rio Abaixo Brasil, na qual Evandro Tasca faz parte, através das classificatórias em 2016, mais uma vez conquistou a oportunidade de representar o Brasil em uma competição de nível Mundial. Além de Tasca, outros dois gaúchos e quatro paulistas vão competir no mundial de Rafting no Japão pela equipe. Recentemente, a equipe se consagrou campeã do Campeonato Brasileiro R4 2017, garantindo uma vaga ao Campeonato Mundial de 2018, na Argentina. 

O bento-gonçalvense já possui uma longa bagagem no Rafting. O atleta iniciou sua trajetória na canoagem, passando para o Rafting em 1992, começando a trabalhar, em 1994, como instrutor em Três Coroas, pólo do esporte. Dois anos depois, ele, junto com a equipe de instrutores, realizou a primeira descida no Rio das Antas, em Bento Gonçalves. De 2003 até 2012, Evandro esteve na equipe gaúcha Antas Anfíbios, ingressando à equipe Rio Abaixo Brasil em 2013, na qual permanece até hoje, conquistando, nos últimos anos, ótimos resultados. 

Visando o Mundial, Evandro está treinando intensamente junto com os seus companheiros gaúchos, almejando conquistar mais uma vez o pódio na principal competição de Rafting no mundo. "Temos uma comunicação constante, independente de ser Rio Grande do Sul e São Paulo, até porque vemos de competições nacionais juntos, então já temos uma filosofia de trabalho dentro e fora da água. Nosso treinamento aqui no sul é o mesmo treinamento deles lá em São Paulo", ressalta o atleta. 

"Como já temos um histórico de bons resultados, estamos fazendo um comparativo de tempos da nossa equipe com uma equipe de Brotas, que possuem cinco títulos mundiais da categoria Open e são referências no mundo, e estamos tendo uma margem de tempo muito próxima à equipe Open. A gente faz uma relação de tempos nos últimos mundiais e a gente percebeu que os nossos tempos de treinamento proporcionais estão praticamente junto com os tempos das potências mundiais hoje na categoria Master de Rafting. A nossa expectativa hoje de competição no Japão é chegar ao pódio e, se possível trazer o título da categoria para o Brasil", afirma Evandro Tasca. 

A equipe inicia os treinamentos com a equipe completa no dia 22 de setembro. No dia 25, a equipe Rio Abaixo Brasil embarca rumo ao Japão, onde realizarão treinamentos a partir do dia 28 até o início da competição. As provas da categoria Master, na qual Evandro Tasca estará disputando, começam no dia 5 de outubro. 

Com o custo expressivo da viagem e de hospedagem no Japão, sem contar com subsídios do poder público e da Confederação Brasileira que representa a modalidade, a equipe busca, através da venda de camisas e de patrocinadores, buscar o valor necessário para arcar com o projeto. Quem quiser ajudar através de apoio ou por meio da compra das camisas da equipe, pode entrar em contato com o atleta pelos fones (54) 9905.6949  (54) 3453.2744 ou pelo e-mail [email protected]. 

Campeonato Mundial de Rafting R6 2017

A competição, realizada pela IRF (Internacional Rafting Federation) contará com a participação de aproximadamente 25 países na disputa. A cada ano a competição reveza da categoria R4 para a categoria R6, a qual será disputada em 2017. Serão quatro dias de provas, que contabelizarão pontos para conhecer a equipe campeã no final da competição. As quatro etapas contam com diferentes provas: Sprint (tomada de tempo), Head to Head (equipes contra equipes - mata-mata), Slalom (balizas suspensas) e Downriver (Descida de rio em trecho longo). 

Rafting

O rafting consiste em descender por um rio a bordo de uma embarcação a remo. Os remos são utilizados para nivelar e dirigir o bote enquanto se realiza a descida, que implica diversas dificuldades (as rochas que aparecem no caminho, as turbulências produzidas pela corrente e os desníveis, entre outros).