14°C 22°C
Bento Gonçalves, RS
Publicidade

CCJ debate na terça-feira proposta de mudanças na Lei de Improbidade Administrativa

A possibilidade de revisão da Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429, de 1992) por meio de um projeto, o PL 2.505/2021, será discutida em aud...

24/09/2021 às 17h55
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Senado
Compartilhe:
O debate foi solicitado por Alvaro Dias; ele alerta para o risco, indicado por entidades da sociedade civil, de que as mudanças propostas resultem em mais impunidade e corrupção - Roque de Sá/Agência Senado
O debate foi solicitado por Alvaro Dias; ele alerta para o risco, indicado por entidades da sociedade civil, de que as mudanças propostas resultem em mais impunidade e corrupção - Roque de Sá/Agência Senado

A possibilidade de revisão da Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429, de 1992) por meio de um projeto, o PL 2.505/2021, será discutida em audiência pública interativa na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta terça-feira (28), a partir das 9h.

O debate foi proposto em requerimento (RQS 3/2021) do senador Alvaro Dias (Podemos-PR). A reunião será semipresencial, com senadores e convidados participando tanto presencialmente como por videoconferência.

O projeto

O PL 2.505/2021 teve origem na Câmara dos Deputados (onde tramitou como PL 10.887/2018). Uma das principais mudanças previstas nesse projeto de lei é a punição apenas para agentes públicos que agirem com dolo, ou seja, com intenção de lesar a administração pública.

De acordo com a proposta, o agente público será punido se agir com intenção de cometer crime, não bastando a voluntariedade do agente. O mero exercício da função ou desempenho de competências públicas ou a interpretação da lei sem comprovação de ato doloso com fim ilícito também afastariam a responsabilidade do autor.

Impunidade

Em seu requerimento, Alvaro Dias destaca a preocupação de várias entidades da sociedade civil com o risco de que mudanças na Lei de Improbidade resultem no aumento dos índices de impunidade, dos casos de corrupção e de dilapidação do patrimônio público.

“A atual lei propiciou inegáveis avanços, tanto em termos éticos quanto econômicos. É preciso, portanto, que as mudanças sejam mais bem debatidas, não apenas por juristas e entidades de classe, mas também pelos movimentos da sociedade civil que estão ligados ao tema da transparência e do combate à corrupção”, defendeu o senador.

Convidados

Foram convidados para participar da audiência pública:

  • Roberto Livianu, presidente do Instituto Não Aceito Corrupção;
  • Marcelo Kalil Issa, líder do Movimento Transparência Partidária;
  • Gil Castelo Branco, membro da Associação Contas Abertas;
  • Henrique Parra Parra Filho, diretor do Instituto Cidade Democrática, mestre em Gestão de Políticas Públicas(USP);
  • Manoel Galdino, membro da Transparência Brasil.
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Bento Gonçalves, RS
20°
Tempo nublado

Mín. 14° Máx. 22°

20° Sensação
0.89km/h Vento
92% Umidade
100% (12.92mm) Chance de chuva
06h49 Nascer do sol
05h59 Pôr do sol
Qua 18° 14°
Qui 19° 14°
Sex 27° 16°
Sáb 28° 16°
Dom 16° 13°
Atualizado às 20h18
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,13 +0,06%
Euro
R$ 5,49 +0,05%
Peso Argentino
R$ 0,01 -0,33%
Bitcoin
R$ 362,665,92 +0,39%
Ibovespa
125,148,07 pts -0.34%
Publicidade